quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO

O melhor ano sempre é o próximo. Se a luta foi grande em 2009, em 2010 teremos mais realizações, mais exercício dos direitos e, acima de tudo, MAIS ATITUDE CRÍTICA!

A Gestão FILHOS DA PÚBLICA IV conta com todos os estudantes de História para fortalecer a luta.

Um feliz 2010 para todos que lutam e colaboram pela coletividade. E 2010 tem de tudo pra ser melhor.



PARTICIPE DESSA OPERAÇÃO POR UM RIO LIVRE DO FASCISMO!

FAÇA UM 2010 FELIZ!
Centro Acadêmico de História

Gestão FILHOS DA PÚBLICA IV

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Destruir a memória: essa é a função do capitalismo

MINIATURA DE MOSCOU SERÁ VENDIDA POR US$ 3 MILHÕES
A réplica da capital da ex-União Soviética foi construída em 1977 para marcar o 60º aniversário da revolução Bolchevique, mas a sua exposição não arrecada dinheiro suficiente para cobrir os custos

Por Época NEGÓCIOS Online

Uma réplica perfeita da Moscou de 1917 está sendo vendida na Rússia por US$ 3 milhões. A cidade em miniatura foi feita em 1977, para marcar os 60 anos da revolução Bolchevique, e está exposta na capital desde então.

O responsável pela construção da maquete foi o artista Efim Deshalyt, que comandou uma equipe de 300 pessoas que trabalharam na construção da cidade de cerca de 38 metros quadrados.

No prédio onde a detalhada maquete está exposta, há luzes especiais para criar efeito de dia e de noite sobre a pequena cidade. Todas as janelas, tanto das casas quanto a dos barcos, têm luzes que podem ser acesas ao anoitecer.

A exibição vem recebendo menos visitantes e não arrecada dinheiro suficiente nem para pagar os custos de eletricidade, que vêm aumentando de preço. Por isso, a réplica histórica foi colocada à venda.

FONTE: Época Negócios

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Boas Festas

Que 2010 seja o ano da realização dos sonhos coletivos. É com a imagem da "árvore dos sonhos coletivos", exposta no "Queijo", que a Gestão FILHOS DA PÚBLCA IV deseja um feliz natal a todos que colaboram por uma UERJ melhor. Desejamos ainda o Bandejão, os 6% da verba do Estado, o reajuste justo dos salários, a isonomia salarial, etc...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Reflexões do Companheiro Fidel

A verdade do que aconteceu na Cimeira
(Extraído de Cubadebate)

• AOS jovens lhes interessa o futuro mais do que a ninguém.

Até há bem pouco discutia-se sobre o tipo de sociedade em que viveríamos. Hoje se discute se a sociedade humana sobreviverá.

Não se trata de frases dramáticas. Devemos acostumar-nos aos factos reais. A última coisa que podem perder os seres humanos é a esperança. Com a verdade na mão, homens e mulheres de todas as idades, nomeadamente os jovens, levaram a cabo na Cimeira uma batalha exemplar, oferecendo ao mundo uma grande lição.

Agora o principal é fazer com que se conheça no mais possível em Cuba e no mundo o acontecido em Copenhage. A verdade possui uma força que supera a inteligência mediatizada e muitas das vezes desinformada daqueles que têm nas suas mãos os destinos do mundo.

Se na capital dinamarquesa se conseguiu alguma coisa importante, foi que através da mídia a opinião mundial pôde observar o caos político criado e o tratamento humilhante a Chefes de Estado e de Governo, Ministros e milhares de representantes de movimentos sociais e instituições, que cheios de ilusões e de esperanças viajaram à sede da Cimeira em Copenhage. A brutal repressão contra manifestantes pacíficos pela força pública, fazia lembrar a conduta das tropas de assalto dos nazistas que ocuparam a vizinha Dinamarca em Abril de 1940. O que ninguém podia imaginar é que, em 18 de Dezembro de 2009, último dia da Cimeira, ela seria suspendida pelo governo dinamarquês ―aliado da NATO e associado à chacina do Afeganistão― para entregar a sala principal da Conferência ao Presidente Obama, onde ele e um grupo selecto de convidados, 16 no total, teriam o direito exclusivo de falar. Obama proferiu um discurso enganoso e demagógico, cheio de ambiguidades, que não implicava compromisso vinculatório algum e ignorava o Convénio Marco de Quioto. Saiu da sala pouco depois de escutar mais alguns oradores. Entre os convidados a fazer uso da palavra estavam os países mais industrializados, vários das economias emergentes e alguns dos mais pobres do planeta. Os líderes e representantes de mais de 170, só tinham direito a escutar.

Ao findar o discurso dos 16 escolhidos, Evo Morales, com toda a autoridade da sua origem índia aimara, recém-eleito por 65% dos votos e o apoio das duas terceiras partes da Câmara e do Senado da Bolívia, solicitou a palavra. O Presidente dinamarquês não teve outra alternativa do que outorgá-la perante a demanda das outras delegações. Quando Evo concluiu as suas sábias e profundas frases, o dinamarquês teve que ceder-lhe a palavra a Hugo Chávez. Ambos os pronunciamentos passarão à história como exemplos de discursos breves e oportunos. Cumprida cabalmente a tarefa, os dois partiram rumo os seus respectivos países. Mas quando Obama fez silêncio pelo foro, ainda não tinha cumprido a sua tarefa no país sede da Cimeira.

Desde a noite de 17 e a madrugada de 18, o Primeiro-ministro da Dinamarca e altos representantes dos Estados Unidos da América se reuniam com o Presidente da Comissão Europeia e os líderes de 27 países para lhes propor em nome de Obama, um projecto de acordo, em cuja elaboração não participaria nenhum dos restantes líderes do resto do mundo. Era uma iniciativa antidemocrática e virtualmente clandestina, que ignorava milhares de representantes dos movimentos sociais, instituições científicas, religiosas e demais convidados à Cimeira.

Durante toda a noite de 18 até as três da madrugada de 19, quando já muitos Chefes de Estado tinham partido, os representantes dos países estiveram esperando o reinício das sessões e o encerramento do evento. Todo o dia 18, Obama teve reuniões e conferências de imprensa. Mesma coisa fizeram os líderes da Europa. Depois foram embora.

Então aconteceu uma coisa insólita: às três da madrugada de 19, o Primeiro-ministro da Dinamarca convocou uma reunião para o encerramento da Cimeira. Restavam apenas representando os seus países ministros, funcionários, embaixadores e pessoal técnico.

Contudo, foi assombrosa a batalha que levou a cabo nessa madrugada um grupo de representantes de países do Terceiro Mundo, que impugnavam a tentativa de Obama e dos mais ricos do planeta de apresentar como acordo por consenso da Cimeira o documento imposto pelos Estados Unidos.

A representante da Venezuela, Claudia Salerno, com energia impressionante mostrou a sua mão direita, da que saia sangue, pela força com que bateu na mesa para exercer o seu direito a fazer uso da palavra. O tom da sua voz e a dignidade dos seus argumentos não poderão ser esquecidos.

O Ministro de Relações Exteriores de Cuba, proferiu um enérgico discurso de aproximadamente mil palavras, do qual escolho vários parágrafos que desejo incluir nesta Reflexão:

"O documento que você várias vezes afirmou que não existia, senhor Presidente, aparece agora. […] temos visto versões que circulam de maneira sub-reptícia e que são discutidas em pequenos conciliábulos secretos…"

"…Lamento profundamente a maneira em que você tem conduzido esta conferência."

"…Cuba considera extremamente insuficiente e inadmissível o texto deste projecto apócrifo. A meta de 2 graus centígrados é inaceitável e teria consequências catastróficas incalculáveis…"

"O documento que você, infelizmente, apresenta não tem nehum compromisso de redução de emissões de gases de efeito estufa."

"Conheço as versões anteriores que também, através de procedimentos questionáveis e clandestinos, foram negociadas em corrilhos fechados…"

"O documento que você apresenta agora, omite, precisamente, as já magras e insuficientes frases chave que aquela versão continha…"

"…para Cuba, resulta incompatível com o critério científico universalmente reconhecido, que considera urgente e iniludível garantir níveis de redução de, pelo menos, 45% das emissões para o ano 2020, e não inferiores a 80% ou 90% de redução para 2050."

"Todo delineamento acerca da continuação das negociações para adoptar, no futuro, acordos de redução de emissões, deve incluir, inevitavelmente, o conceito da vigência do Protocolo de Quioto […] O seu papel, senhor Presidente, é a acta de defunção do Protocolo de Quioto que a minha delegação não aceita."

"A delegação cubana deseja fazer ênfase na preeminência do princípio de ‘responsabilidades comuns, mas diferenciadas’, como conceito central do futuro processo de negociações. O seu papel não diz uma palavra disso."

"Este projecto de declaração omite compromissos concretos de financiamento e transferência de tecnologias para os países em desenvolvimento como parte do cumprimento das obrigações contraídas pelos países desenvolvidos sob a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática […] Os países desenvolvidos, que impõem os seus interesses mediante o seu documento, senhor Presidente, evadem qualquer compromisso concreto."

"…Aquilo que você chama, senhor Presidente, de ‘um grupo de líderes representativos’ é, para mim, uma grosseira violação do princípio de igualdade soberana que consagra a Carta das Nações Unidas…"

"Senhor Presidente, solicito-lhe formalmente que esta declaração seja recolhida no relatório final sobre os trabalhos desta lamentável e vexante 15 Conferência das Partes."

Apenas concederam-lhes uma hora aos representantes dos Estados para emitir opiniões, o que conduziu a situações complicadas, vergonhosas e desagradáveis.

Então aconteceu um longo debate em que as delegações dos países desenvolvidos exerceram uma forte pressão para tentar que a Conferência adoptasse esse documento como resultado final das suas deliberações.

Um reduzido número de países insistiu com firmeza nas sérias omissões e ambiguidades do documento impulsionado pelos Estados Unidos, particularmente na ausência de compromisso dos países desenvolvidos no relativo à redução de emissões de carbono e ao financiamento para adoptar medidas de mitigação e adaptação dos países do Sul.

Após uma longa e extremamente tensa discussão, prevaleceu a posição dos países da ALBA e do Sudão, como Presidente do Grupo dos 77, de que o documento em questão era inaceitável para ser adoptado pela Conferência.

Perante a evidente falta de consenso, a Conferência limitou-se a "tomar nota" da existência desse documento como a posição de um grupo de ao redor de 25 países.

Trás essa decisão adoptada às 10h30, hora da Dinamarca, Bruno ―depois de discutir junto de outros representantes da ALBA amistosamente com o Secretário da ONU e expressar-lhe a disposição de continuar a lutar junto das Nações Unidas para impedir as terríveis consequências da mudança climática― partiu na companhia do Vice-presidente cubano Esteban Lazo rumo ao nosso país para participar da reunião da Assembléia Nacional, dando por finalizada a sua tarefa.

Em Copenhage ficavam alguns membros da delegação e o embaixador para participar nos trâmites finais.

Hoje à tarde informaram o seguinte:

"…tanto aos que participaram na elaboração do documento, quanto aos que ―como o Presidente dos EE.UU.― anteciparam-se a anunciar a sua adopção pela Conferência… como não podiam rejeitar a decisão de se limitar a ‘tomar nota’ do suposto ‘Acordo de Copenhage, tentaram propor um procedimento para que outros países Partes que não tinham estado neste conluio se somassem a ela, declarando a sua adesão, com o que tentavam outorgar-lhe um carácter legal a esse acordo, que de facto podia prejulgar o resultado das negociações que deverão continuar."

"Esta tentativa tardia recebeu de novo uma firme oposição de Cuba, da Venezuela e da Bolívia, que advertiram que este documento que a Convenção não tinha feito seu não tinha nenhum carácter legal, não existia como documento das Partes e não podia se estabelecer nenhuma regra para a sua suposta adopção…"

"É neste estado que concluem as sessões de Copenhage, sem que se tenha adoptado o documento que tinha sido preparado sub-repticiamente durante os últimos dias, com uma clara condução ideológica da administração americana…"

Amanhã a atenção estará centrada na Assembléia Nacional.

Lazo, Bruno e o resto da delegação chegarão hoje na meia-noite. O Ministro de Relações Exteriores de Cuba poderá explicar na segunda-feira, com os detalhes e a precisão necessária, a verdade do acontecido na Cimeira.

Fidel Castro Ruz
19 de Dezembro de 2009
20h17 •

Fonte: http://www.granma.cu/portugues/2009/diciembre/lun21/Reflexoes-19dic.html

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

NOTÍCIAS DE FINAL DE ANO

A partir de hoje começa o recesso acadêmico, que irá até 4 de janeiro. Ontem (17/12) aconteceu a última sessão do CSEPE de 2009, que marcou a despedida do conselheiro e membro da Gestão FILHOS DA PÚBLICA IV do CAHIS João Cláudio Pitillo, que será substituído por outro companheiro de Gestão, Roberto Santana.
A sessão foi marcada pelo projeto de lançamento do curso de Turismo, no futuro campus de Teresópolis. Também foi anunciado o calendário acadêmico para 2010. As aulas de 2009/2 acabarão no início de fevereiro. O período de inscrição em disciplinas para 2010/1 começa na última semana de fevereiro, com as aulas tendo início em 10 de março e encerrando em 16 de julho. As aulas de 2010/2 começarão em 9 de agosto e terminarão em 10 de dezembro. Com o recesso, o calendário oficial deverá ser divulgado na internet somente em janeiro.
Sobre o material dos cotistas, muitos ainda não foram pegar os livros a que tem direito. Os livros serão distribuídos até a primeira quinzena de janeiro. Os livros que não forem recolhidos mesmo com essa prorrogação de prazo serão sorteados, em data e local a serem divulgados.
Mesmo durante o recesso de final de ano, o BLOG DO CAHIS continuará sendo atualizado.
GESTÃO FILHOS DA PÚBLICA IV

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

MAIS SOBRE O ESTADO TERRORISTA DE ISRAEL: SUAS BOMBAS ATÔMICAS

Abaixo segue os principais pontos de uma entrevista com Mordechai Vanunu, físico e engenheiro nuclear israelense, sobre as bombas atômicas de seu país.

• Nos cálculos feitos pelo engenheiro Vanunu, a quantidade de material radioativo produzido somente até 1986, já era suficiente para a produção de 200 ogivas nucleares;
• Cerca de 180 países são signatários do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, inclusive todos os países árabes, menos Israel;
• Todos os países árabes, vizinhos de Israel, permitem as inspeções dos técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica, órgão da ONU encarregado do controle das armas nucleares. Israel nunca permitiu que esses técnicos fiscalizassem suas instalações e nunca nenhuma sanção foi adotada contra esse país;
• As grandes potências não só não adotam nenhuma medida contra Israel, como, secretamente, ajudam o programa nuclear israelense, como uma série de acordos e convênios existentes com os EUA, França e Grã Bretanha;
• O programa nuclear iraniano, amplamente conhecido pelos especialistas em armas nucleares, não oferece perigo algum ao mundo e tem sido fiscalizado pela AIEA, completamente diferente do programa israelense, voltado para a produção de armas atômicas;
• A União Européia segue num silêncio criminoso, cúmplice, pois nada fala e nunca condenou publicamente o programa nuclear israelense. A comunidade cientifica sabe que Israel pesquisa e pode ter armas nucleares há mais de 40 anos;
• O apoio da França e da Inglaterra vem desde que Israel ajudou a ambos os países na guerra de 1956 (liderada por Gamal Abdel Nasser, pela retomada do controle do Canal de Suez, no Egito);
• A África do Sul, até 1991, quando ainda do regime do Apartheid, quem ajudou muito Israel em seu programa nuclear, tanto que os primeiros testes nucleares ocorreram nesse país;
• Keneddy foi o primeiro e único presidente americano que pediu formalmente inspeções nucleares por parte da AIEA nas instalações de Dimona ainda no início da década de 1960 e talvez por isso, entre outras razões, possa ter sido assassinado; os que o sucederam, Johnson e Nixon, nunca pediram inspeções nucleares em Israel;
• A política atômica e belicista de Israel é típica de uma época que não existe mais, a da guerra fria; hoje se Israel quer mesmo a paz, deve demonstrar isso com transparência e abrir ao mundo as sua instalações nucleares e cessar a produção de material radiativo para a produção da bomba atômica;
• Na guerra de 1973, Israel estudou e considerou a real possibilidade de usar armas nucleares contra a Síria e contra o Egito;
• O estado de Israel não é uma democracia. Isso é um mito, uma falsidade. Israel é um estado racista e pratica contra os palestinos uma política do Apartheid; somente os que professam o judaísmo tem algum direito nesse país; chega a ser um estado fascista.

Agora alguém aqui é hipócrita o suficiente para afirmar que o perigo são os iranianos? Ou idiota o bastante para dizer que eles estão errados, caso realmente desejem eles mesmos ter a bomba? Desde quando o Estado de Israel quis mesmo a paz? DESDE NUNCA!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Professor Ilan Pappé: A prova que sionismo não é sinônimo de Judaísmo

PROFESSOR JUDEU PERSEGUIDO PELO ESTADO TERRORISTA DE ISRAEL POR UM MOTIVO: DIZER A VERDADE! O BLOG DO CAHIS APRESENTA A HISTÓRIA DO PROFESSOR ILAN PAPPÉ

Ilan Pappé é um professor de história na Universidade Britânica de Exeter. Nascido em Israel, ele foi docente em Ciências Políticas na Universidade de Haifa (1984-2007).
Considerado um dos Novos Historiadores, examina criticamente a História de Israel e é abertamente antissionista. Ele faz uma análise profunda sobre os acontecimentos de 1948 (criação do Estado de Israel) e seus antecedentes. Em particular, ele defende em seu livro mais importante, Ethnic Cleansing in Palestine, que houve limpeza étnica, ou expulsão deliberada da população civil palestina por parte das forças israelitas. Na verdade, vai ainda mais longe e argumenta que existiu um plano elaborado ainda antes de 1948 e da criação do Estado de Israel para tal expulsão. Pappé considera a criação de Israel como a principal razão para a inexistência de paz no Oriente Médio e argumenta que o Sionismo é mais perigoso do que o Islamismo extremista.

Biografia e carreira acadêmica
Pappé nasceu em Haifa, um alemão-judeu que fugiu da perseguição nazista da década de 1930. Aos 18 anos, ele serviu nas Forças Armadas de Israel, lutando na disputa das Colinas de Golã, em 1973, chamada Guerra de Yom Kippur. Pappé foi graduado na Universidade Hebraica de Jerusalém em 1978, e em 1984, sob a orientação do historiador árabe Albert Hourani e Roger Owen, recebeu o título de doutor, a sua tese de doutorado se tornou seu primeiro livro, que levou o título de "Grã-Bretanha e o conflito árabe-israelense", pela Universidade de Oxford. Ele era o Diretor Acadêmico da Projetos de trabalho para a paz entre israelitas e árabes, Givat Haviva do Centro Judaico-Árabe para a Paz, Instituto de Investigação para a Paz em Givat Haviva, 1993-2000, e foi presidente da Emil Touma (Instituto de Estudos palestinianos).

Em 1996, foi candidato à Knesset pela coligação Hadash, liderada pelo Partido Comunista de Israel.

Até sua nomeação para a Universidade Britânica de Exeter, em 2007, Pappé viveu em Kiryat Tivon, com a esposa e dois filhos.

Pappé deixou a Universidade de Haifa, em 2007, após a sua aprovação ao boicote de Israel' o que levou o presidente da universidade a demiti-lo. Pappé disse que achava que "cada vez mais difícil de viver em Israel ", com suas "indesejáveis opiniões e convicções." Numa entrevista no Catar explicou a sua decisão, dizendo:
"Fui boicotado na minha universidade e houve tentativas de me expulsarem do meu trabalho. Estou recebendo ligações telefônicas com ameaças todos os dias. Não estou sendo visto como uma ameaça para a sociedade israelita, mas o meu povo pensa que eu sou louco ou que a minha opinião é irrelevante. Muitos israelenses acreditam também que estou trabalhando como mercenário para os árabes."

Ilan Pappé trabalha no departamento etnopolítico de história do século X da Universidade Britânica de Exeter.

FONTE: WIKIPEDIA

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Atenção Cotistas! Boas Novas!

Cotistas retiram seu material na manhã do dia 15/12/2009
Atenção cotistas! Boas Notícias!

Depois de algumas discussões exaltadas na SR 1, o CAHIS conseguiu mais 2 do grupo de 5 livros que havíamos pedido. Depois de receber somente “A Era dos Extremos” de Eric Hobsbawn e “As Veias Abertas da América Latina” de Eduardo Galeano, conseguimos “O Campo da História” de José D’Assunção Barros e “Raízes do Brasil” de Sérgio Buarque de Hollanda. Foi no estresse, mas foi!
Cada aluno cotista deve passar no CAHIS nesta terça e quarta (15 e 16 de dezembro) entre 12:30 às 13:30 ou 18:00 às 19:30 e retirar um exemplar de cada obra citada acima.
Infelizmente, ainda ficou faltando o último livro, “Cultura e Imperialismo” Edward Said.
Não temos muita esperança de conseguir esse, mas faremos todo o possível.

Não esqueçam de retirar seu material!!

domingo, 13 de dezembro de 2009

RESULTADO ELEITORAL

A Chapa Filhos da Pública IV agradece a votação avassaladora que recebeu nas eleições desse ano.Mesmo com o período já acabando, chovendo em todos os dias de votação e sendo um pleito de chapa única, os estudantes nos deram a maior votação que já tivemos, superando e muito o percentual do ano passado (124 votos em 2008, contra 177 votos agora), sendo que na última eleição tivemos mais tempo de campanha, adesivos e outras coisas que não tivemos agora.
Isso mostra como os estudantes se identificam com o seu C.A. e confiam no trabalho da gestão, ao contrário do que pensam alguns.

Em troca, mantemos o comprometimento de continuar nosso trabalho, com eventos, informação, serviços, e, principalmente, o compromisso com uma visão crítica da sociedade e da universidade.

Vale lembrar também que a gestão do CAHIS passa agora por uma ampla reformulação, já que a maioria dos seus componentes nunca fizeram parte da direção do Centro Acadêmico antes.

Mais uma mostra de que os estudantes quando se unem em prol de seus ideais conseguem atingir seus objetivos e que as vitórias não são fruto de uma ou duas cabeças iluminadas.

A todas e todos nosso muito obrigado.

O trabalho e a luta continuam!

Resultado final das eleições do CAHIS para 2010:
Total de votos: 187 votos
Chapa Filhos da Pública IV: 177 votos
Nulos: 07 votos
Brancos: 03 votos

Membros da gestão do CAHIS 2010 – Filhos da Pública IV:
ANTÔNIO MÁXIMO – 2°/N
BRUNO PERES – 6°/N
DIEGO BATISTA – 2°/M
FERNANDO PIMENTEL – 4°/N
GABRIEL “VALDIRAN” – 6°/M
JOÃO CLÁUDIO – 6°/N
LARISSA NEIVA – 2°/M
ROBERTO SANTANA – 8°/M
RONNY SOUZA – 6°/N
WILKER MOURA – 6°/M
WILLIAM PEREIRA – 4°/N

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

CAHIS informa: Material dos cotistas 2009

Atenção Cotistas!

O CAHIS realizará a entrega do material dos cotistas nas datas e horários abaixo. Houve um problema na licitação e dos 5 livros selecionados pelos alunos de História, apenas dois foram comprados (“Era dos Extremos” – Eric J. Hobsbawn e “As Veias Abertas da América Latina” – Eduardo Galeano).

O CAHIS procurou a SR 1, responsável pelos tramites de licitações do material e nos foi explicado que em relação aos outros 3 livros, nenhuma empresa se inscreveu para o leilão. Infelizmente, o prazo para processos licitatórios do estado fecha no dia 10 de dezembro. A partir daí nenhum órgão público pode fazer novas licitações.

O CAHIS lamenta a demora de respostas da administração central da Universidade e que os estudantes tenham que pagar por isso. Ficaremos de olho para que no ano que vem tal situação não se repita.

Entrega do material dos cotistas, impreterivelmente: Datas: 15 e 16 de dezembro (terça e quarta) de 12:30 às 13:30 e de 18:00 às 19:30 no CAHIS

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Eleições CAHIS 2009

O CAHIS se encontra em período de campanha eleitoral. Às 23h59 de ontem (02/12) encerrou-se o prazo de inscrição de chapas decidido em assembleia no final de novembro.

A única chapa a se inscrever foi a "FILHOS DA PÚBLICA IV", formada pelos membros:
ANTÔNIO MÁXIMO – 2°/N
BRUNO PERES – 6°/N
DIEGO BATISTA – 2°/M
FERNANDO PIMENTEL – 4°/N
GABRIEL “VALDIRAN” – 6°/M
JOÃO CLÁUDIO – 6°/N
LARISSA NEIVA – 2°/M
ROBERTO SANTANA – 8°/M
RONNY SOUZA – 6°/N
WILKER MOURA – 6°/M
WILLIAM PEREIRA – 4°/N

A votação acontecerá nos dias 08, 09 e 10 de dezembro, em dois turnos:
MANHÃ: Entre 08:30 e 12:30
NOITE: Entre 17:30 e 21:30

Para dúvidas sobre o pleito, procure a Comissão Eleitoral
Manhã: Livia Santos (2P), Julia Maciel (6P), José Augusto Peres (6P), Vinicius Cioci (8P)
Noite: César Filho (4P), Felipe Mancha (8P), Mexicano (2P), Thiago (8P)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

JORNAL DO CAHIS EDIÇÃO 15

Já está disponível na UERJ a edição de novembro do JORNAL DO CAHIS. Leia:

-O SUCESSO DA SEMANA DE HISTÓRIA
-A DERROTA DA NOVA ORDEM MUNDIAL PÓS-MURO DE BERLIM
-RESULTADO DO DCE: VITÓRIA PARA A REITORIA, DERROTA PARA OS ESTUDANTES
-O MASSACRE DA PM NO MORRO DOS MACACOS
-CONJUNTURA NACIONAL: POLÍTICA DE ENFRENTAMENTO É RESQUÍCIO DA DITADURA
CONJUNTURA INTERNACIONAL: O TERRORISMO DO ESTADO SIONISTA ATACA OS PALESTINOS

Leia ainda: Novembro na História, Prestação de Contas e o Caderno de Segunda

JORNAL DO CAHIS
Dividir informação é combater a opressão

Realização
CAHIS-UERJ
GESTÃO FILHOS DA PÚBLICA³

sábado, 28 de novembro de 2009

COMISSÃO ELEITORAL 2009 E INFORMES DA ASSEMBLEIA

Pauta: Eleições do CAHIS. Formação da comissão eleitoral e do calendário eleitoral.

A assembleia deliberou o calendário eleitoral da seguinte forma:
- 27/11 a 02/12: Inscrição de chapas
- 08/12 a 10/12: Votação

O funcionamento da urna será de 08:30 às 12:30 e de 17:30 às 21:30. A inscrição será feita pelo correio eletrônico do CAHIS (cahisuerj@hotmail.com). Serão aceitos somente e-mails enviados até as 23:59 do dia 02 de dezembro de 2009. Após isso, qualquer inscrição será invalidada. As chapas devem ter no mínimo 5 integrantes. Invariavelmente, as chapas deverão ter membros dos dois turnos (manhã e noite). As chapas deverão apresentar os RID's correntes (2009/2) de todos os seus componentes para os membros da Comissão Eleitoral até o final do período de inscrição. A boca de urna será permitida. Assim que a chapa estiver inscrita, pode iniciar sua campanha. Na última noite, a urna fecherá uma hora mais cedo para a apuração. A Comissão Eleitoral deve se reunir para articular seu funcionamento. Os membros da comissão eleitoral são:

Manhã: Livia Santos (2P), Julia Maciel (6P), José Peres (6P), Vinicius Cioci (8P)
Noite: César Filho (4P), Felipe Mancha (8P), Diana Araujo (8P), Mexicano (2P), Thiago (8P)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

RESULTADO DO PLEBISCITO DOS ALUNOS DE HISTÓRIA

CONFIRA O RESULTADO EM http://www.4shared.com/file/159201377/38f184b7/Plebiscito_Resultado1.html

O plebiscito realizado pelo CAHIS entre 16 e 19 de novembro foi um sucesso. Tivemos um quórum maior do que a eleição do Centro Acadêmico no ano passado (128 votos totais contra 155 agora)! Isso mostra o quanto os alunos esperam uma posição firme da nova chefia do Departamento de História na resolução dos problemas apresentados.

O pleito mostra como a democracia direta é importante e produtiva. A participação direta dos estudantes nas assembleias convocadas pelo CAHIS garantiu a construção coletiva do plebiscito, definindo as opções e a pergunta a constarem nas cédulas. E na hora da votação, mais uma vez o alunado de História se fez presente. Inclusive, alguns alunos ficaram até na apuração junto à gestão e que terminou já depois das 23:00 horas do dia 19.

O resultado deve ser lido com atenção. Algumas opções possuem especificações. Por exemplo, é natural que alunos da manhã não votem em alternativas que dizem respeito ao turno da noite, ou calouros votarem na opção de normatização de turmas especiais, visto que esse é um problema dos concluintes. Todos esses fatores foram levados em conta, portanto, entender o resultado não se limita em ver qual alternativa teve mais votos.

O resultado do plebiscito mostrou que, para os alunos, o maior problema a ser resolvido é a interação com o CAP e a Faculdade de Educação na formulação do horário. Em segundo lugar, praticamente um empate técnico entre maior oferta de eletivas à noite e estrutura das salas. No quarto lugar, o funcionamento do departamento à noite. Mesmo não tendo sido o quarto mais votado como primeira opção, uma leitura mais detalhada dos números mostra que as alternativas que ficaram atrás, tiveram uma baixa votação em todos os graus de prioridade em relação ao funcionamento do departamento à noite, que ficou atrás somente das três primeiras opções. Seguem realização de eventos e apresentação de trabalhos, reunião periódica com os alunos e normatização das turmas especiais.

O CAHIS levará o resultado do plebiscito à nova chefia de departamento, com propostas de soluções para todos os problemas. Esperamos construir em conjunto as melhorias para o nosso curso que os estudantes apontaram no pleito. Gostaríamos de agradecer a todos e todas que participaram do plebiscito, fazendo deste mais uma grande mobilização dos alunos de nosso curso.

REALIZAÇÃO
CAHIS-UERJ, GESTÃO FILHOS DA PÚBLICA³

CONFIRA O RESULTADO EM http://www.4shared.com/file/159201377/38f184b7/Plebiscito_Resultado1.html

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Assembleia do CAHIS

Pauta: Eleições do CAHIS - Formação da comissão eleitoral e do calendário eleitoral

Dia 26/11/2009 (quinta-feira) às 12:30 (sala 9015 F) e às 19:30 (sala 9027 F, sede do CAHIS)

É IMPORTANTE O COMPARECIMENTO DE TODOS OS ALUNOS DE HISTÓRIA.

Gestão Filhos da Pública³

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A guerra de Obama

As Forças Armadas estadunidenses anunciaram que o número de suicídios de soldados na ativa vai bater o recorde de toda a história dessa instituição esse ano, já que no ano passado foi de 140 militares que era o recorde, e no momento esse número já foi alcançado e o ano ainda não terminou.

Outro recorde foi o aumento em 25% no número de suicídios de militares da reserva em relação ao ano passado que era o recorde anterior, esse ano já está em 75 militares.

O numero de militares mortos no Iraque e no Afeganistão já beira o numero de 5.000 e o custo financeiro já está na estratosfera, sem dizer que essas guerras já ceifaram milhares de vidas iraquianas e afegãs e custou a destruição e a desagregação destas duas nações.
Obama herdou de Bush uma guerra sem direção, que já não serve para mais nada, já que a produção de petróleo e gás ainda não pagou as contas da invasão, só o roubo de água do Iraque tem sido útil para o Estado Sionista, as contas só fecharão se o petróleo pagar a longo prazo a conta da empreitada.

O problema é que os yankes não sabem que é o “cara” no Iraque para fazer o papel de seu gerente após a saída dos militares.

Obama ainda não conseguiu fechar o centro de tortura em Guantánamo e muito menos assinar o Protocolo de Kioto e ainda ameaça o Irã e a República Popular Democrática da Coréia de ataque.

Só aí fica evidente que a política estreita do confronto, da ameaça e da destruição continuam pontuando a administração Barack Obama.

Em fim, Obama tem sido mais do mesmo por continuar seguindo o velho receituário do consenso de Washington que é de puro imperialismo.

Os falcões do Pentágono também continuam presente em seu governo dando as cartas na política internacional.

Como podemos notar nas ações estadunidenses de ampliação de seu poderia bélico com a reativação da IV Frota, a criação de bases militares na Colômbia, o fomento de guerras sujas contra países independentes e a manutenção do apoio a política sionista de Israel no Oriente Médio, que gera uma desestabilização na região devido a ocupação da palestina.

Na política interna o Estado yanke continua privilegiando os brancos, protestantes e anglo-saxônicos, enquanto os negros, latinos e imigrantes continuam com sérias dificuldades para viver, principalmente para ter acesso a saúde e habitação.

Como podemos notar, o presidente Obama tem representado uma velha figura da história brasileira, o capitão do mato!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

UERJ mantêm cotas

IGUALDADE
TJ do Rio confirma constitucionalidade da lei de cotas nas universidades
Da Redação - 18/11/2009 - 19h32

O Órgão Especial do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) declarou nesta quarta-feira (18/11), que a Lei Estadual 5.346/08, que instituiu o sistema de cotas para ingresso nas universidades estaduais, é constitucional.

A norma, em vigor desde dezembro de 2008, beneficia estudantes carentes negros, indígenas, alunos da rede pública de ensino portadores de deficiência física e filhos de policiais civis e militares, bombeiros militares e inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço. Seu prazo de validade é de 10 anos.

A ação, impetrada com pedido de liminar pelo deputado estadual Flavio Bolsonaro, foi examinada em maio deste ano pelo TJ, que suspendeu os efeitos da lei. No mês seguinte, diante de uma questão de ordem suscitada pelo Governo do Estado, e para evitar prejuízos aos estudantes já inscritos em alguns dos vestibulares deste ano, os desembargadores decidiram que a suspensão entraria em vigor somente a partir de 2010.

Entretanto, nesta quarta-feira, ao julgar o mérito da ação, o desembargador Sergio Cavalieri —que participou de sua última sessão no Órgão Especial em razão de sua aposentadoria —adotou em seu voto os pareceres da Procuradoria Geral do Estado e da Procuradoria de Justiça em favor da constitucionalidade da lei.

Segundo o desembargador, a “igualdade só pode ser verificada entre pessoas que se encontram em situação semelhante”. E emendou: “Há grupos minoritários e hipossuficientes que precisam de tratamento especial. Se assim não for, o princípio da isonomia vai ser uma fantasia”.

Ainda de acordo com o relator, não há igualdade formal sem igualdade material. Defendeu ainda que ações afirmativas como as cotas e a reforma do ensino básico não são medidas antagônicas. O relator classificou também de simplista a afirmação de que a política de cotas fomentaria a separação racial.

Os demais desembargadores acompanharam o entendimento de Sergio Cavalieri, votando a favor da constitucionalidade.

Fonte: Portal Última Instância

COMENTÁRIOS
Segundo o advogado Rafael Tristão, a nível estadual a querela está encerrada. A única saída para Bolsonaro seria apelar ao Supremo Tribunal Federal. Isso seria muito difícil, pois primeiro o Bolsonaro teria que fazer o partido dele, o PP, se organizar a nível nacional e entrar com o pedido; segundo, pelo incrível que pareça, o STF consegue ser menos reacionário que o TJ-RJ.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Algo sobre a TV pública em comparação ao oligopólio das TVs comerciais

GRANDE IMPREN$A TEM PAVOR DA TV PÚBLICA

Há tempos eu pensava em escrever sobre a TV Brasil, mas hoje (17/11/2009, 23:30) senti urgência nisso. O excelente “Observatório da Imprensa” (terças, 23:00) teve como tema a Venezuela. Um dos maiores defensores da liberdade de imprensa no Brasil, Alberto Dines comentou a relação da imprensa venezuelana com o Presidente Hugo Chávez. Entre vários comentários, imagens do documentário “A Revolução Não Será Televisionada” e depoimentos de jornalistas venezuelanos, os telespectadores que deixaram de assistir “Toma Lá Dá Cá” no canal 4, Superpop no canal 6 e enlatados nos canais 7, 11 e 13 puderam conhecer uma Venezuela muito diferente da “ditadura” mostrada nos jornais da TV Globo. O programa mostrou a conjuntura do país que, de uma democracia burguesa onde se revezavam os mesmos opressores, passou a ter o povo mais consciente de seus direitos na América do Sul. Enquanto isso, a “impren$a burgue$a”, voz das elites, viu que o novo governo passou a pensar nos pobres. Seus colegas da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, órgão dos barões da imprensa com sede em Miami) exportam essas críticas com medo de que o exemplo bolivariano se espalhe.

Um programa como esse só poderia ter sido exibido em uma emissora sem ligação com o grande capital. Aí está o grande serviço que a televisão pública proporciona ao não depender de empresários ou de publicidade. Assistir a TV Brasil é ver que o Brasil não é só São Paulo, que existe mais cultura do que Faustão, um noticiário com outra linha editorial, onde não existe Ali Kamel nem Willian Bonner. Alvo de críticas desde sua estréia, em 2007, agora se entende porque a TV pública é temida pelos barões da mídia.

HISTÓRIA: A TV Brasil surge no canal 2 (canal 32 da Zona Oeste), ocupado antes pela TVE. Criada pelo educador Gilson Amado e encampada pela Ditadura, a TV Educativa teria por objetivo emitir programação educativa e cultural, mantida por verbas públicas. Em seu serviço de deseducar o povo, a Ditadura nunca deixou a TVE se desenvolver, tirando verbas e sucateando os equipamentos. Nos anos 1970, a Globo chegou a financiar e ceder o elenco do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, com duas condições: o episódio iria ao ar duas vezes no canal 4 e somente um mês depois seria exibido no canal 2; e a programação da TVE nunca poderia ultrapassar os dois pontos no IBOPE. Existia ainda um “acordo” que obrigava a TVE a abrir sua programação somente às 16:00, enquanto a Globo entrava no ar às 07:45 e os outros canais começavam a transmitir no final da manhã. A torre não recebia manutenção, e o sinal da TVE mal chegava aos subúrbios. Os programas, geralmente reprises, eram mal produzidos, não gerando atrativos.

Nos anos 1980, a TVE virou “cabide de empregos”, aonde as indicações políticas chegaram a fazer da emissora mera exibidora de solenidades do Governo Federal e das Forças Armadas. Nos poucos momentos em que a TVE foi dirigida por gente competente, surgiram grandes sucessos, como “Sem Censura” e “Canta Conto”, que chegavam à vice-liderança de audiência. Tão logo ameaçavam a Globo, a programação piorava. A TVE passou a década de 1990 dividindo a programação entre eventos governistas e retransmissões da TV Cultura-SP.

Depois de 2001, a programação melhorou, a TVE voltou a ser assistida e revelar talentos. Nasce o projeto da TV pública brasileira, que surgiu sob pesadas críticas em 01/12/2007, com a TV Brasil. A emissora se mantêm independente do Governo Federal ao manter um Conselho Diretor formado por várias pessoas das mais diferentes atividades. Se a TV Brasil não é perfeita, pelo menos oferece algo muito diferente do que o Marinho, o Dallewo, o Saad, o Abravanel e o Macedo impõem na TV.
Bruno Peres
6° Período - Noite

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Copa IFCH: Vai começar a segunda fase

Terminada a fase de grupos da Copa IFCH, nosso curso está muito bem na competição. Todas as 3 equipes da História avançaram às semifinais.

No Grupo A, a disputa foi intensa. Tópicos Especiais em Futebol Clássico III (História), Zane Atrevida FC (História) e CS United (Ciências Sociais) empataram em pontos (6), número de vitórias (2), saldo de gols (+3) e cartões amarelos. Pela ausência de cartões vermelhos, o Tópicos (História) ficou com o primeiro lugar do grupo. No confronto direto com o CS United (Ciências Sociais), o Zane Atrevida (História) levou a segunda vaga da chave. O papelão da competição ficou a cargo do Acadêmicos (Filosofia) que simplesmente não apareceu em nenhuma de suas partidas.

No Grupo B, novamente a Filosofia, com o time Rockgol, não jogou duas de suas três partidas. Derrotando a equipe de Serviço Social, Samba Canção FFB (História) e Spartak (Ciências Sociais) decidiram o primeiro lugar do grupo, com mais sorte aos nossos adversários que nos derrotaram por 2 x 1.

Assim as semifinais ficaram dessa forma:
Tópicos Especiais em Futebol Clássico III (História) X Samba Canção FFB (História)
Spartak (Ciências Sociais) X Zane Atrevida (História)

O CAHIS convoca a todos os estudantes de nosso curso a apoiarem nossos atletas no dia 28/11, quando serão realizadas as semifinais e a grande final da Copa IFCH 2009. História rumo ao título!!

A Copa IFCH é organizada por:
CAHIS (Gestão: Filhos da Pública³)
CACIS (Gestão: Para Fazer Acontecer)
CAFIL (Gestão: Práxis)

domingo, 15 de novembro de 2009

Semana de História é um sucesso

Na semana entre 09 e 13 de novembro, a Gestão Filhos da Pública³ realizou o maior e mais ousado evento em três anos de trabalho dirigindo o CAHIS. Devolvemos a Semana de História para os estudantes. O principal evento anual do nosso curso não foi realizado em 2008, e só aconteceu em 2009 devido aos esforços do CAHIS, enquanto o Departamento de História estava sem gestão e os professores não mostraram vontade de montar o evento.

Os alunos do curso chamaram para si a responsabilidade de produzir uma semana inteira de palestras e debates sobre a História em todos os seus campos. Procuramos a Sub-Reitoria de Graduação (SR1), que nos ofereceu ajuda. Entramos em contato com os professores que mais se adequavam à função de um ensino de História voltado para a realidade e o debate, sem academicismos e vaidades. Participaram professores de todas as áreas: Teoria e Metodologia, Antiguidade, Medievo, Era Moderna, América e Brasil. Prestamos ainda um grande serviço aos alunos, oferecendo certificado de presença aos que não tem tempo para participar de eventos extraclasse.

Por outro lado, tivemos o time do academicismo, formado pelas “estrelas” que menosprezam a graduação e se prendem nas refrigeradas salas da pós. Tentaram até nos proibir de usar o projetor, como se o aparelho, patrimônio da UERJ, fosse propriedade privada das “estrelas” revoltadas. O CAHIS se preocupou em chamar para a Semana de História professores preocupados com a realidade, não com currículo lates ou pagando franceses para dar palestras fechadas.

Registramos ainda a honrosa presença da Filha do nosso ex-presidente João Goulart, Denize Goulart. Para os profissionais que abrilhantaram a Semana de História, os alunos agradecem pela presença, pela boa vontade e pelos conhecimentos ganhos nessa semana histórica para a UERJ.

MOÇÃO DE REPÚDIO
O CAHIS repudia a atitude da mestranda Munique Cavalcanti, que iria participar da Semana de História e somente no domingo a tarde, poucas horas antes de sua apresentação na segunda-feira de manhã, escreveu um correio eletrônico para um dos membros da Gestão dando desculpas pela ausência. Informamos ainda que o Prof. Paulo Seda, seu orientador, não tem culpa pelo acontecido, pois já tinha nos comunicado há quase um mês que não poderia participar, nos encaminhando sua orientanda, Munique Cavalcanti. O CAHIS enxerga esse acontecimento com preocupação, pois essa moça é recém-formada, sequer dá aula na UERJ e já tem vícios liberais, comuns aqui e na sociedade em geral.
Para o CAHIS, compromisso é para ser cumprido, e só uma nova sociedade acabará com esse liberalismo.

CERTIFICADOS
Devem ficar prontos em aproximadamente duas semanas, tempo necessário para impressão na gráfica da UERJ e preenchimento pelo CAHIS. Assim que os certificados ficarem prontos, divulgaremos na internet, nas salas, em circulares.

IMAGENS DA SEMANA DE HISTÓRIA
Fotos do evento na "versão beta" do Álbum do CAHIS, http://www.flickr.com/photos/cahis-uerj/ no ar em fase experimental.

Apoio: SUB-REITORIA DE GRADUAÇÃO (SR1)
Realização: CAHIS-UERJ, GESTÃO FILHOS DA PÚBLICA³

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

SEMANA DE HISTÓRIA UERJ 2009

"PARA OS NAVEGANTES COM DESEJO DE VENTO, A MEMÓRIA É UM PONTO DE PARTIDA."
Eduardo Galeano
A História se destaca dos outros campos de conhecimento por incentivar a crítica, o esclarecimento, a interpretação do passado, que leva à explicação do presente. O historiador deve consultar várias fontes, saber criticá-las, debatê-las e desenvolver sua própria opinião.
A “VII SEMANA DE HISTÓRIA UERJ” pretende ser um espaço de debate. Será uma semana inteira, de manhã e de noite, com vários professores falando sobre diversos assuntos. Será um encontro de diferentes visões de mundo, fortalecendo a discussão sobre a História.
Infelizmente a SEMANA DE HISTÓRIA não foi realizada em 2008. Para que o principal evento do ano no curso de História voltasse a se realizar, o CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA, através de sua Gestão “Filhos da Pública³”, chamou para si a responsabilidade de oferecer esse serviço para os alunos da UERJ. Com apoio da Sub-Reitoria de Graduação (SR1), o CAHIS realiza em 2009 a “VII SEMANA DE HISTÓRIA UERJ”.
As palestras acontecerão entre os dias 09 e 13 de novembro de 09h às 12h e de 18h às 21h no Campus Maracanã da UERJ: Av. São Francisco Xavier, 524, 9º Andar, bloco F,.sala RAV-94.

PROGRAMAÇÃO
SEGUNDA-FEIRA, 09/11
09:00 ABERTURA: Prof. Antonio Edmilson Rodrigues
10:00 às 12:00 - Profª. Munique Cavalcante: “As pinturas rupestres da Lapa da Dança no contexto da Arte Rupestre da Serra do Cabral”
18:00 às 21:00 Profª. Marilena Barbosa: “A Reforma Capanema e a geração contestadora de 1960”
TERÇA-FEIRA, 10/11
09:00 às 12:00 - Profª. Márcia Gonçalves: “Dimensões do biográfico na escrita da história”
18:00 às 21:00 Prof. Edgard Leite: “Ciência e religião a partir do século XVIII”
QUARTA-FEIRA, 11/11
09:00 às 12:00 - Profª. Maria Regina Cândido: “Religião, Mito e Ritual no mundo antigo”
18:00 às 21:00 - Prof. Oswaldo Munteau: “Operação Escorpião, antídoto da história. O assassinato de João Goulart”
QUINTA-FEIRA, 12/11
09:00 às 12:00 - Profª. Lúcia Bastos e Profª. Tânia Bessone: “Discussão acerca dos livros e impressos – Poder, sociedade e cultura no oitocentos”; Prof. Eduardo Silva: “O Subterrâneo Abolicionista: notas de uma investigação em curso”
18:00 às 21:00 - Prof. Celso Thompson: “Construção da identidade germânica no âmbito da Cristandade”
SEXTA-FEIRA, 13/11
09:00 às 12:00 - Prof. Jaime Antunes: “Memórias Reveladas e os arquivos públicos”
18:00 às 20:00 - Prof. Luiz Edmundo Tavares: “Professor, o que é isso?”
20:00 ENCERRAMENTO: Profª. Lená Medeiros (SUB-REITORA DE GRADUAÇÃO DA UERJ)
Para visualizar melhor a imagem, acesse http://dl.ziza.ru/other/112007/13/famous/1.jpg
Apoio
SUB-REITORIA DE GRADUAÇÃO - SR1
Realização
CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA - GESTÃO FILHOS DA PÚBLICA³

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Eleições no DCE

A "Gestão Filhos da Pública³" apóia a Chapa 2, "De Que Lado Você Samba?" para as eleições do DCE.


Vote pela continuidade de um DCE em defesa dos estudantes da UERJ. Vote pelo DCE de luta, que conseguiu o Bandejão, que ocupou a Reitoria, que NUNCA PARTICIPOU DE "COFFEE-BREAKS" com a Reitoria e o Governo do Estado.


Vote na Chapa 2 também para as representações do CONSUN e do CSEPE. Você estará votando em estudantes de confiança para fiscalizar os destinos da UERJ. O candidato do CSEPE é Roberto Santana, de História, que concorre à vaga ocupada atualmente pelo nosso colega João Cláudio.


Participe da luta pelo bem da UERJ. Não deixe que a chapa UNE-Reitoria-Sérgio Cabral tome a principal representação dos estudantes. ENTRE 03 E 05 DE NOVEMBRO, VOTE CHAPA 2


Confira as propostas da Chapa 2 - "De Que Lado Você Samba":
http://chapa2dceuerj.blogspot.com/

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O OUTRO LADO - COMUNICADO DO MST EM RESPOSTA ÀS ACUSAÇÕES DA "IMPREN$A"

Diante da repercussão dos últimos episódios que envolvem o MST, queremos esclarecer os fatos e questionar algumas "verdades" apresentadas na mídia burguesa sobre a ocupação da fazenda grilada pela multinacional Cutrale, no interior de São Paulo.

A ocupação
No dia 28 de setembro, cerca de 250 famílias sem terra ocuparam pelaterceira vez uma área de aproximadamente 3 mil hectares, grilada pela empresa transnacional de sucos Cutrale. A mobilização pretendia fazer pressão para que o governo federal agilizasse a retomada das áreas griladas (pertencentes a União) e efetuasse o assentamento das famílias acampadas na região.

Logo após a ocupação, os trabalhadores rurais iniciaram a organização do acampamento. Como forma de denúncia, as famílias derrubaram cerca de 3 mil pés de laranja - que representam o grilo -para, no lugar, plantar alimentos. Alimentos estes que poderiam ser produzidos se lá não tivessem mais de um milhão de pés de laranja.

Se, neste momento, por conta das imagens repetidas exaustivamente e da ausência das informações da situação da luta pela terra na região, parte da sociedade e daqueles que sempre apoiaram nossa luta, reprovam essa forma de protesto, afirmamos que compreendemos e que estamos a disposição para quaisquer esclarecimentos.

Somos os primeiros e mais interessados em fazer com que as terrasa grícolas realmente produzam alimentos. No entanto, não podemos nos calar enquanto terras públicas continuarem sendo utilizadas em benefício privado; enquanto milhares de famílias sem terra continuarem vivendo na beira de estradas, debaixo de lonas pretas. A produtividade da área não pode esconder que a Cutrale grilou terras públicas. Aos olhos da população, por mais impactantes que sejam, as imagens não podem ocultar que uma multinacional extrai riqueza de terras griladas.

Mais do que somente esclarecer os fatos, é preciso entender a complexidade e a dimensão da luta pela terra naquela região.

O MST está presente na região de Iaras desde 1995. Ao passo que oenfrentamento aos latifúndios ia avançando, mais famílias se organizavam nos acampamentos - algumas delas já acampadas há quase dez anos. Com a confirmação de que o Complexo Monções, uma área de mais de 100 mil hectares, é terra pública pertencente a União, uma pequena parte dele foi destinado a Reforma Agrária e algumas famílias assentadas. Mas ainda existem 450 famílias a espera de terra.

Por que elas não são assentadas nos outros 90 mil hectares restantes? Será que é por que todas as áreas que ainda poderiam ser retomadas são terras públicas que estão sendo utilizadas indevidamente por grandes empresas multinacionais como a Cutrale?

É dever do Incra e do governo federal arrecadar terras públicas,patrimônio do povo brasileiro, para atender as famílias sem terra, sem que seja necessário ir ao extremo da necessidade humana em permanecer mais de 10 anos sob lonas, na chuva, no frio, no sol forte em beiras de estradas, para nelas produzir alimentos saudáveis e fazer cumprir a função social prevista na Constituição.

Aliado a tudo isso, há também a forte atuação do Poder Judiciáriopara emperrar o processo de Reforma Agrária. É preciso chamar a atenção para a decisão da Justiça Federal de Ourinhos (SP) que, em agosto, decretou a extinção do processo em que o Incra reclama a fazenda como terra pública. A Justiça alegou que o Incra, órgão federal responsável pela execução da Reforma Agrária, é ilegítimo para reivindicar a área. Quem poderá fazê-lo então?

Esperamos que essa decisão judicial, um exemplo dos entraves existentes para impedir o avanço da Reforma Agrária em nosso país, seja revertida nas instâncias superiores do Poder Judiciário.

Queremos saber por que uma fazenda grilada não pode ser destinada a Reforma Agrária?

A depredação da fazendaRepudiamos a versão construída para responsabilizar o MST peladepredação da fazenda. Admitimos que, assim como derrubamos pés delaranja, fizemos algumas pichações para deixar registrado o nossoprotesto contra a grilagem da área. Porém, estamos sofrendo acusações e queremos esclarecer que:
Destruição e roubo das casas: logo após a ocupação, em acordo com ostrabalhadores que moram na fazenda, as casas foram desocupadas e trancadas.Mais tarde, alguns deles decidiram retirar seus pertences de dentro da área. Em todas as nossas ocupações sempre respeitamos os trabalhadores e zelamos por sua segurança.

Depredação de tratores: uma empresa com esse porte possui oficinamecânica dentro das fazendas e, portanto, faz a manutenção das suasmáquinas dentro da própria área. As imagens mostram tratores e peçasque já estavam abandonadas e desmontadas antes das famílias chegarem lá. Quem tem que responder pelo estado dos equipamentos é a Cutrale e não o MST.

Roubo de combustíveis e venenos: como seria possível as famíliasfurtarem 15 mil litros de combustíveis e toneladas de veneno sendoescoltadas pela PM e transportadas em cima de uma carroceria de caminhão?

Essas acusações são infundadas. Como tudo isso poderia ter sido feito por famílias que estiveram o tempo todo cercadas pelas tropas da Policia Militar, sempre munida de câmeras filmadoras, com apoio de helicópteros e que no despejo foram colocadas em cima de dois caminhões da própria multinacional Cutrale?

Não cometemos aqueles atos de vandalismos e exigimos que os mesmo sejam identificados e punidos. Se às vezes acontecem excessos isolados em nossas ocupações, buscamos avaliá-los e corrigi-los. Diante do conflito estabelecido na hora do despejo, os integrantes do MST não puderam acompanhar a entrada da PM na fazenda após a desocupação. O que realmente aconteceu após a saída das famílias acampadas?

Por que tendo recebido imagens da destruição dos pés de laranja ainda no dia 28 de setembro, somente no dia 5 de outubro a Rede Globo resolveu exibi-las e fazer de forma tão apelativa?

Os representantes do agronegócio e a bancada ruralista precisavam dealgum argumento que justificasse mais uma tentativa de instalação de uma nova CPI contra o MST. Com isso, a verdadeira intenção, é inviabilizar a atuação de um movimento social que há 25 anos luta pela terra no Brasil.

Convidamos toda a sociedade, cidadãos e cidadãs brasileiros, autoridades e parlamentes, para visitar a região, a área ocupada, conversar com as famílias acampadas e tirar as suas conclusões.

São Paulo, 9 de outubro de 2009.
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRADIREÇÃO ESTADUAL/ SP

domingo, 1 de novembro de 2009

Aconteceu na Reunião do CAHIS

Deliberações da última reunião do CAHIS (29/10/2009)

Foi apresentado o projeto da Semana de História UERJ 2009 (entre os dias 09 e 13 de novembro) que será organizado pelo CAHIS. Os membros da Gestão reiteraram que, caso o Centro Acadêmico não organizasse a semana, este já seria o segundo ano sem a realização do evento. Devido ao curto espaço de tempo e a inexperiência com eventos de tal magnitude, a Semana de História não contará esse ano com apresentação de trabalhos, mas sim, somente com conferências e palestras.

Os alunos Diego (2P/M), William (4P/N) e Lorena (4P/N) se ofereceram para ajudar como monitores. Todos os presentes concordaram em buscar mais pessoas para a função de monitores do evento e em ajudar na divulgação do mesmo.

O aluno Roberto (8P/M) apresentou a proposta de um plebiscito sobre quais seriam para os estudantes as prioridades da nova chefia de departamento. A justificativa para o intento é que a eleição do departamento (dias 10 e 11 de novembro) terá somente uma chapa (composta pelos professores André Campos, Márcia Gonçalves e Jaime Antunes) e já faz um ano que o departamento de história está sem gestão.

A pergunta que constará na cédula será: “Em sua opinião, quais devem ser as prioridades da nova chefia do departamento de história? Enumere de 01 a 07, sendo 01 a que você considera a maior prioridade.” As opções de respostas serão: funcionamento do departamento à noite, reunião periódica com os alunos, regulamentação das turmas especiais, estrutura das salas, realização de eventos e apresentações de trabalhos, interação com a faculdade de educação e o CAP na formulação do horário, maior oferta de eletivas à noite.

O plebiscito será realizado entre os dias 16 a 19 de novembro.

Foi discutida a atual conjuntura política da universidade em relação às eleições do DCE e dos representantes discentes nos conselhos superiores. Os integrantes da gestão do CAHIS “filhos da pública³” apresentou seu apoio à chapa 2, “De que lado você Samba?!”, assim como a candidatura do estudante Roberto (8P/M) para o CSEPE (Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão).

O estudante João Claudio (6P/N) apresentou a proposta de um debate e uma panfletagem sobre os novos ataques de Israel aos territórios ocupados da Palestina. O aluno William (4P/N) apresentou a necessidade de se fazer algo semelhante em relação à escalada de violência no Rio de Janeiro e que conectasse os dois temas. A proposta foi aprovada por unanimidade.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Todos os alunos de História estão convidados

Reunião do CAHIS - 29/10/2009

Pauta:Semana de História - escolha dos monitores (que ganharam certificado de monitores do evento) e divisão de tarefas dos mesmos.
Referendo do CAHIS - elaboração do referendo sobre quais são as reivindicações dos estudantes para a nova chefia de departamento
Eleições DCE e representantes discentes nos conselhos superiores

Data: 29/10/2009 quinta-feira
Horário: 12:30 (sala 9038 F) e 19:30 (sede do CAHIS)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

HOJE TEM CULTURA NO 9° ANDAR

Hoje (quinta-feira 21/10) a partir das 20:00, vai acontecer o sarau de poesia na entrada do bloco F do 9° andar. Um telão será instalado, exibindo filmes produzidos durante a vitoriosa ocupação da Reitoria da UERJ, entre setembro e outubro e 2008.

Devido ao sucesso da manifestação cultural realizada encerrando a exposição "Arte que Luta", em 01/10, será realizado mais um evento semelhante. É a união do CAHIS, do CACIS e do CAFIL levando cultura e informação para os alunos do IFCH.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Falando de Honduras

Excelente texto de Roberto Quesada, publicado na página da Telesur na internet. Aqui se compara a seleção de futebol hondurenha, classificada para a Copa de 2010, com o golpe contra o Presidente Zelaya.

http://www.telesurtv.net/noticias/contexto/1386/honduras-al-mundial--iquestamenazado-amado-guevara/ (em espanhol)

Leia, para saber que o futebol pode ser muito mais do que Nike, Adidas e noitadas. Pode ser um grande local de protesto.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A VERGONHOSA EDUCAÇÃO NO RIO DE SÉRGIO CABRAL

O Secretário Estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, apresentou no dia 21 de julho, os resultados de uma pesquisa sobre educação e emprego no Brasil. As conclusões não são nada animadoras. Especialmente na cidade do Rio de Janeiro.

Existem hoje no Rio 267.296 matriculados no primeiro ano do ensino médio. Mas só 162.965 no terceiro. Ou seja, 40% dos estudantes deixam as escolas ao longo dos cursos. “O ensino médio não aglutina conhecimento para a faculdade que o aluno quer fazer. E também não é terminativo. Então, cem mil jovens abandonam os estudos”, diz o Secretário.

Na graduação, a mesma tragédia. Dos 124.500 que entram em alguma faculdade do Rio, só 75 mil se formam. No Brasil, 750 mil pessoas concluem o ensino superior por ano. O estudo mostra que 6,2 milhões de brasileiros com nível superior estão empregados na área em que se formam. Para que os recém formados fossem absorvidos pelo mercado, 10% dos que estão empregados teriam que deixar a profissão, por ano, para abrir vagas. E isso não acontece. “Entre 75% e 80% não têm qualquer chance”, lamenta Cardoso.

Para o Secretário, a principal conclusão é que a educação no Brasil não tem foco no emprego. Cerca de 85% dos que se formam no CEFET, e 62% dos que concluem a FAETEC, não viram técnicos. Vão trabalhar com outra coisa. “Ou se associa a formação no mercado, ou se está jogando profissional no lixo”, diz Cardoso.

E, para piorar, no Rio, cerca de 82% dos estudantes de nível superior estão em faculdades privadas. “São pessoas pagando para não ser nada”, fecha o Secretário.

sábado, 17 de outubro de 2009

Reportagem interessante sobre a formação dos professores no Brasil

Dados do MEC mostram que é muito difícil atrair os melhores estudantes para a carreira docente no Brasil

Mulher, aluna sempre de escola pública, que tirou nota abaixo de 20 (numa escala de zero a 100) no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com renda familiar de até dois salários mínimos e cuja mãe nunca estudou – esse é o perfil dos participantes do Enem de 2007 que declararam a intenção de escolher o magistério como profissão. O levantamento, feito a partir de dados do exame e publicado no boletim Na Medida, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostra que atrair os alunos de melhor de sempenho para a carreira docente ainda é uma meta distante da realidade brasileira.

Dos jovens que fizeram a prova do Enem em 2007, apenas 5,2% optaram pela profissão de professor do ensino fundamental ou médio. Como 25% dos candidatos não haviam escolhido a profissão que pretendiam seguir, estima-se que a probabilidade de cada participante do exame escolher o magistério como profissão é de 6,69% – 7,21% entre as mulheres e 5,60% entre os homens.

Entre os alunos de escola pública, a probabilidade de lecionar na educação básica é de 7,27%, contra 4,57% dos alunos que estudaram parcialmente ou sempre em escola privada. Um candidato com renda familiar de até 2 salários mínimos tem 7,88% de chance de escolher o magistério, mais que o triplo de um aluno na faixa acima de 30 mínimos (2,56%). De acordo com a escolaridade da mãe, entre os filhos de mulheres que nunca estudaram, a probabilidade de ser professor é de 9,54%, contra 5,07% dos filhos de mulheres com curso superior.

Com base nesses dados, o Inep conclui que “é pouco provável que o país esteja selecionando os professores entre os melhores alunos”. O resultado contrasta com os indicadores dos países desenvolvidos, onde a carreira de professor atrai profissionais com alto nível de formação, conforme demonstra relatório da consultoria Mc­­Kinsey & Company, também com dados de 2007. Nos dez países com melhores notas no Programme for International Student Assessment (Pisa), da Organização para a Coo­peração e Desenvolvimento Eco­nômico (OCDE) – Canadá, Aus­trália, Bélgica, Finlândia, Hong Kong, Japão, Holanda, Nova Ze­­lândia, Cingapura e Coreia do Sul –, os professores são selecionados entre os 30% melhores graduados. Na Finlândia, esse porcentual se estreita para 10% , enquanto na Coreia do Sul são selecionados os 5% melhores.

Desinteresse
Na avaliação da presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), Marlei Fernandes de Carvalho, o desinteresse dos jovens com melhor formação pelo magistério não surpreende, em razão dos baixos salários e da falta de perspectivas na carreira. “Para nós, essa realidade vem se aprofundando”, avalia.

Marlei cobra das três esferas de governo uma política incisiva para reverter esse quadro, com recomposição salarial e programas específicos de escolarização dos docentes. “É um desafio gigantesco, pois o país tem um déficit de 200 mil professores”, ressalta.

Fonte: Gazeta do Povo, Cutiriba, 25set2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Copa IFCH

Atenção "atletas" do 9! Estão em andamento os preparativos para a Copa IFCH. Trata-se do primeiro campeonato de futebol organizado pelos três Centros Acadêmicos do nosso Instituto.

Todos os detalhes da Copa IFCH estão no endereço http://users3.jabry.com/tiagoamarol/Copa%20Ifch%20-%20Final.doc - outras informações serão divulgadas aqui no Blog, em circulares nas salas e nos C.A.s organizadores.

Time unido sempre é vencedor. A Copa IFCH é mais uma realização da união dos Centros Acadêmicos do 9o. andar.
CAHIS - Gestão Filhos da Pública³
CACIS - Gestão Para Fazer Acontecer
CAFIL - Gestão Práxis

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

CAHIS INFORMA

1-DEBATE SOBRE O GOLPE DE 1964 NAS UNIVERSIDADES
A Gestão Filhos da Pública³ agradece a todas as mais de 200 pessoas que compareceram ao debate realizado em 01/10. Os certificados já estão em fase de produção. Depois, ficarão no Departamento de História para serem assinados pela Direção. No prazo de aproximadamente três semanas, os certificados já serão distribuídos. Alterações nesse prazo serão divulgadas aqui no BLOG DO CAHIS. Contatos pela comunidade do Orkut "CAHIS UERJ", pelo correio eletrônico cahisuerj@hotmail.com ou diretamente com um dos membros da Gestão.

Na sala do CAHIS, 9027-F, estão disponíveis os certificados do debate sobre a ditadura civil-militar realizado em maio, da apresentação dos núcleos e laboratórios realizada no início de 2009/1 e de algumas exibições de filmes. Já estão disponíveis os certificados que faltavam, de pessoas que ainda estavam sem certificado pronto e deram o nome durante o debate de quinta-feira passada. O CAHIS pede desculpas pela demora na entrega dos certificados, que aconteceu em função da espera por alguém que os assinasse pelo Departamento de História, que passou os primeiros oito meses de 2009 sem diretor.


2-EXPOSIÇÃO ART Q LUTA
O debut de eventos em conjunto entre os três C.A.’s do IFCH foi de absoluto sucesso. A exposição “Arte Q Luta” recebeu um excelente público durante as duas semanas de duração, além de incontáveis elogios. O caderninho de recados do público recebeu até escritos em espanhol.

A exposição coloriu o hall mostrando uma outra face das favelas. As charges políticas de Carlos Latuff, as fotografias de Ratão e Valdean (ambos do conjunto de favelas da Maré) e o grafite de Kdoum chamaram a atenção de quem passou pelo nono andar. A ocupação da reitoria da UERJ também foi lembrada na exposição.

No penúltimo dia, os artistas citados participaram de um debate, onde relataram as satisfações e dificuldades de criar e promover um trabalho crítico em um meio artístico que não valoriza o pensamento reflexivo, achando que qualquer coisa é arte. A turma do Teatro do Oprimido, que se apresentaria no dia seguinte, também marcou presença.

Na noite de encerramento (01/10), um sarau de poesias e a estreia do filme da ocupação da reitoria da UERJ (comemorando um ano do movimento) animaram o espaço da exposição. Se você perdeu, não se preocupe, o filme será exibido outras vezes na própria UERJ muito em breve.

Comprometidos com uma universidade crítica e não presa ao academicismo alienante, CAHIS, CACIS e CAFIL se empenham em continuar a promover debates de relevância e a interação entre os estudantes.


3-EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIO
Para aqueles que falam mal sem saber e repetem o coro da "impren$a burgue$a", o CINE-CLUBE CAHIS exibirá hoje, 07/10, o documentário "Ao Encontro de Fidel", de Oliver Stone, na RAV-94. Fica aqui o convite aos revolucionários, reacionários e alienados, para descobrirem a verdadeira Cuba, país que fez em 50 anos o que a América Latina não fez em 500. VALE CERTIFICADO.


4-OLIMPÍADAS NO RIO
Crianças na rua, trabalhadores explorados, comunidades oprimidas pela Polícia, UERJ caindo, governador batendo em professores... Tem motivo pra comemorar olimpíada no Rio?


5-EM MEMÓRIA DE MERCEDES SOSA
Ela era a voz dos sem voz. "La Negra" deixa uma grande discografia, com o melhor da nossa música latino-americana. Nossa cultura, nossos costumes, nossa vida.


6-UERJ SEM MUROS...
...Sem portas, sem ventiladores, sem papel higiênico, sem sabonete, sem professores, sem livros... SEM REITORIA COMPROMISSADA COM OS ALUNOS.

CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA - GESTÃO FILHOS DA PÚBLICA³

domingo, 4 de outubro de 2009

Em Memória do Comandante Ernesto Che Guevara

4 DE OUTUBRO: 44 ANOS QUE CHE GUEVARA SAIU DE CUBA PARA ESPALHAR A REVOLUÇÃO PELO MUNDO
9 DE OUTUBRO: 42 ANOS DO ASSASSINATO DE CHE GUEVARA PELA CIA

A luta pela liberdade ganhou um sinônimo de apenas três letras: Che. Tudo por causa de Ernesto Guevara de la Serna, argentino de origem abastada que dedicou toda sua vida a solidariedade e a luta pela igualdade entre os seres humanos.

Exercendo a mais nobre das profissões, o médico Ernesto decidiu viajar pela América Latina, conhecendo de perto as necessidades de um povo explorado há mais de quatro séculos. Primeiramente na Guatemala, Che luta em defesa do presidente Jacob Arbenz, que tentava promover reformas populares. No México, em 1954, Che é apresentado a Raúl Castro, que o ligaria ao irmão mais velho, Fidel. Começa a organização do Movimento 26 de Julho, onde Fidel, Raul, Che e outros companheiros desembarcam em Cuba, se instalando nas montanhas da Sierra Maestra. Lá, Che divide seu tempo entre comandante revolucionário e humanista, no maior sentido da palavra, ao ajudar as famílias camponesas que encontrava.




Nos primeiros dias de 1959, Che chega vitorioso a Havana, e passa a compor o governo revolucionário. Com a Revolução consolidada e com respaldo popular, Guevara poderia continuar no governo, em cargos burocráticos, no conforto de uma sala. Mas a consciência solidária falou mais alto no pensamento de Che, algo parecido com o desejo bolivariano de união e solidariedade entre os povos. Em 4 de outubro de 1965 (há exatos 44 anos) Fidel Castro anuncia que Che Guevara deixa Cuba para lutar contra o imperialismo, ajudando a espalhar pelo mundo os ideais libertários da Revolução Cubana.


A princípio na África, depois na Bolívia, Che Guevara prosseguiu sua luta até ser barbaramente assassinado pelo exército boliviano na localidade de La Higuera, em 9 de outubro de 1967. Seus restos mortais foram encontrados somente 30 anos depois, em uma vala comum a 50 km de La Higuera. Em 17 de outubro de 1997, Che Guevara foi enterrado em Cuba, com honras de Chefe de Estado, na presença de familiares, revolucionários e do Comandante Fidel Castro.

Esse exemplo de vida permanece para todos os que lutam por uma sociedade fraterna e igualitária. Segue o exemplo de Ernesto Che Guevara, qualificado nas palavras de outro Comandante, o boliviano Inti Peredo, como o ser humano mais completo da nossa era.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Notícias do Movimento Estudantil em Londrina-PR

Estudantes sem moradia, lutando pelas condições de permanência no ensino superior são espancados pela polícia estadual em Londrina/PR

Em 29 de setembro de 2009, 5 estudantes, lutando contra o corte do fornecimento de água no prédio que ocupam desde de maio de 2009 - em virtude de terem sido excluídos no processo de seleção para a nova moradia instalada no Campus - foram presos e espancados pela polícia estadual do Paraná, um deles necessitando, inclusive, ser hospitalizado. A ordem de corte da água veio do Reitor da UEL que vem progressivamente criminalizando o movimento estudantil e levando a Universidade, continuamente, às páginas policiais locais e nacionais.

Cerca de 30 estudantes que não têm condições de arcar com os altíssimos custos dos aluguéis em Londrina, permanecem ocupando o hotel alugado pela Universidade a fim de atender, emergencialmente, aos estudantes, enquanto era construída a moradia estudantil no Campus. O processo e seleção, entretanto, não garantiu vaga para todos aqueles que habitavam a antiga moradia. Em luta por condições de permanência no ensino superior, os estudantes recusaram-se a sair do hotel, enfrentando, desde então, o autoritarismo e a truculência do Reitor Vilmar Marçal que recusa-se a reconhecer o DCE eleito, e os representantes eleitos pelos estudantes para o CA e o CU.

Veja abaixo a violência impetrada contra estudantes universitários que lutavam para que a água da casa não fose cortada. Destaca-se que existem mães com crianças entre os estudantes.

http://portal.rpc.com.br/jl/online/conteudo.phtml?tl=1&id=928983&tit=Confusao-durante-corte-de-agua-na-Casa-do-Estudante-da-UEL-termina-com-4-estudantes-detidos

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Íntegra de um excelente texto do jornalista Laerte Braga sobre Honduras

SENHORAS E SENHORES O SHOW DA GLOBO – A MENTIRA COM JEITO DE “PATRIOTISMO”
Laerte Braga



O fato de se ter opinião contra ou a favor de determinado assunto não implica em desqualificar ninguém. Mas mentir, forjar, ou mudar de opinião por conta de uma “remuneração”, digamos assim, conta.

Alexandre Garcia e Miriam Leitão são mais que mentirosos. São canalhas lato senso. Alexandre Garcia era funcionário do Banco do Brasil, privilegiado por ter sido dedo duro e por isso mesmo secretário de imprensa do gabinete militar do governo Figueiredo, demitido por assédio sexual e por ter posado só de gravata, deitado numa cama, para a revista ELE E ELA. Saiu do governo para a extinta REDE MANCHETE. ELE E ELA e a rede pertenciam ao mesmo grupo, Bloch.

Miriam Leitão integrava o Partido Comunista do Brasil e mudou de idéia quando o marido virou dono de faculdades – concessões do governo tucano – e ligado a GLOBO. É cunhada de Edmar Moreira, o deputado do castelo e pior que isso, torturador à época da ditadura.

A edição do BOM DIA BRASIL, primeira ordem do dia de Wall Street, de quarta-feira, foi um primor de desfaçatez, mau caratismo, mentira e tudo muito bem remunerado, com parceria do tal Renato não sei das quantas que apresenta o que chamam de jornal.

Em bom português, o casal Garcia/Leitão com ares de virgens imaculadas de uma corte angelical qualquer, mostrou a que ponto a GLOBO e seus miquinhos são capazes de chegar para defender os interesses estrangeiros em relação ao Brasil.


Não mostram o povo hondurenho, é exatamente o que temem
Num script bem montado, lógico, descendem de Goebells, afirmaram que o Brasil se meteu numa “camisa de onze varas” ao abrigar Zelaya em sua embaixada em Honduras. Que Lula referiu-se ao governo daquele país como golpista (uai, não é não? Então o que?) e que tudo foi tramado por Chávez.




a embaixada do Brasil cercada por bestas/feras assessorados por agentes norte-americanos e de Israel. As armas químicas e biológicas usadas contra o povo são de fabricação israelense, ou seja, da turma do IV REICH. Garcia e Miriam não estão preocupados com isso, são agentes estrangeiros, apátridas. Pertencem a quem paga mais


As perguntas iam sendo feitas assim tipo passe perfeito para o chute em gol, tudo montadinho, no espírito Homer Simpson, como encaram o telespectador, o distinto público.


A tal sensatez dos bandidos da GLOBO ignora isso, a barbárie dos militares


A questão não é informar é vender o peixe.

E tem quem chame isso de sensatez.

Segundo Miriam Leitão o governo hondurenho vai realizar eleições para normalizar a situação. Então a situação é anormal? Isso ela não falou nada.

Já Alexandre Garcia falou em decisão da suprema corte de Honduras para afastar Zelaya e ao referendo que Zelaya queria realizar (ouvir o povo) acrescentou o epíteto corrupção.

Crápula lato senso.

Por que não teve a mesma coragem quando FHC comprou o segundo mandato presidencial a peso de ouro sem ouvir o povo?

Estava no bolso, participou da “divisão dos lucros”.

Tem gente que tira a roupa e fica de gravata numa cama por qualquer dinheiro.

Tem gente que muda de idéia quando vê o contracheque do adversário.

A suprema corte foi lá, decretou o afastamento, no dia seguinte militares bestas feras prenderam Zelaya e pronto. E se a suprema corte lá for só de gente como Gilmar Mendes?

Uai, e o direito de defesa, o processo normal de impedimento?

São serviçais, Garcia, Míriam, o tal Renato, não estão nem aí para a verdade, mas para aquela cédula, aquele monte de cédulas de dólares postas e exibidas pela câmara para a qual olham e falam quando mentem. Assim que nem cenoura na ponta de um pedaço de pau amarrado ao coelho e a frente do bichinho. Com a diferença que o coelho é ludibriado e eles não, no final embolsam a grana.

Agentes de interesses estrangeiros no Brasil.

Em 2002 Miriam Leitão passou uma semana na Venezuela e na volta produziu a mentira da insatisfação popular contra Chávez, exibida em série no jornal de outro crápula, William Bonner.

Chávez foi deposto na quinta-feira seguinte e voltou ao poder domingo pelas mãos do povo, isso em abril, em agosto venceu por larga margem um referendo sobre seu governo. Miriam Leitão foi lá na condição de funcionária de uma agência estrangeira no Brasil, a GLOBO, dentro de um contexto montado em Washington, no governo Bush.

Falta absoluta de caráter. De vestígios de dignidade.

Pilantras em tempo integral.

Quando o deputado Ciro Gomes disse que o Brasil não pode voltar às mãos “do bando de FHC”, estava falando de José Serra e dessa gente.

Se preciso e se o dinheiro for bom vendem a mãe.

E ainda arranjaram um jeito de enfiar o MST na história.

O que se viu no BOM DIA BRASIL nem foi opinião e nem foi sensatez. Foi jogo de cena de notórios bandidos que não têm o menor compromisso com o Brasil, pois são de quem paga mais.



Bomba sonora de fabricação do estado terrorista de Israel à frente da embaixada do Brasil em Honduras. Os sensatos Alexandre Garcia e Miriam Leitão, não falam que esse tipo de arma viola o direito internacional. Só falam o que o lhes é pago pelo dono. Vai ver a culpa é de Chávez.


E vem aí na GLOBO, a campanha pela entrega do pré-sal é só abaixar a poeira de Honduras.

Vai dar um bom extra para eles. Breve vão estar tomando cerveja na Cervejaria Casa Branca.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

NOTÍCIAS URGENTES

ZELAYA VOLTOU
Presidente deposto por golpe de estado em Honduras, Manuel Zelaya está na embaixada do Brasil em Tegucigualpa. Detalhes na Telesur, Prensa Latina e outros canais de notícias indicados ao lado.


UERJ PRECISA DE BOTE

Registros feitos em 21 de setembro de 2009, por volta de 20:30. Como em toda chuva que dure mais de 30 minutos, caiu água no corredor do bloco F, em frente à sala do CAHIS. As imagens não têm boa qualidade, assim como a vedação das juntas de concreto da UERJ.



PRESTIGIE A EXPOSIÇÃO NA ENTRADA DO 9° ANDAR
Continua até 2 de outubro a exposição "ART Q LUTA", promovida pelo CAHIS, pelo CACIS e pelo CAFIL. Imagens e desenhos que mostram a luta estudantil e os movimentos sociais.


JÁ ESTÁ CIRCULANDO O JORNAL DO CAHIS EDIÇÃO 13
Dividir informação é combater a opressão. Leia nessa edição:
-Polícia de Sérgio Cabral bate em professores no protesto do SEPE
-O 11 de setembro que a imprensa burguesa esquece: 1973, deposição do presidente Allende
-Grito dos excluídos, 7 de setembro
-Linha 1-A vai acabar com o crescimento do Metrô, "Fetran$por" agradece a "Daniel Danta$"
-Caderno de Segunda, o caderno B do JORNAL DO CAHIS, onde o humor é protesto e a bronca é livre.
O JORNAL DO CAHIS é distribuído nas salas da graduação. Os exemplares também estão disponíveis no CAHIS, sala 9027-F.

CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA - GESTÃO FILHOS DA PÚBLICA³

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Herói nacional morto pela ditadura

Nessa postagem extra, o BLOG DO CAHIS lembra a memória de um herói nacional, morto pela ditadura civil-militar em 17 de setembro de 1971, há exatos 38 anos. Carlos Lamarca era militar, mas contrário ao golpe de 1964, resistiu bravamente buscando a liberdade do Brasil.

A memória e o exemplo do Capitão Carlos Lamarca devem ser reverenciados pelo povo brasileiro, e em especial pelos lutadores e lutadoras que buscam uma sociedade igualitária.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Primeiro evento em conjunto CAHIS-CACIS-CAFIL


O CAHIS, CACIS e CAFIL dão início as suas atividades em conjunto com a exposição "Arte que Luta", mostrando através de várias manifestações artísticas, como fotos, charges e poesias, militantes que usam seu talento para denunciar as mazelas de nossa sociedade.
A exposição ocorrerá no hall do 9° andar entre 21 de setembro e 02 de outubro, sendo que no dia 30 de setembro haverá um debate com alguns dos artistas expositores. Estamos esperando a confirmação de oficinas durante o evento. Fiquem ligados nas novidades.
Apoio: IFCH UERJ
Realização
CAHIS - Gestão Filhos da Pública³
CACIS - Gestão Para Fazer Acontecer
CAFIL - Gestão Práxis

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Governo Sérgio Cabral massacra professores


Essa é a polícia fascista do Governo Sérgio Cabral.

Do mesmo modo que o caveirão assusta criancinhas e trabalhadores nas comunidades carentes, o Governo do Estado ataca um protesto legítimo dos professores que tanto sofrem na mão dessa atual gestão estadual.

Assistam o vídeo e vejam o que não foi divulgado pela "impren$a burgue$a". Isso não apareceu na TV, pois o Jornal Nacional prefere fazer campanha para José Serra 2010, o RJ TV prefere defender o toque de recolher promovido pela polícia no Dona Marta e o Balanço Geral do Deputado Wagner Montes prefere defender o massacre nas comunidades e as milícias do subúrbio.

Protesto dos professores
http://www.youtube.com/watch?v=-sGQD-aqfwQ

Veja também este vídeo so som do maior hino do Governo Sérgio Cabral: "Candidato Caô Caô", de Bezerra da Silva.
http://www.youtube.com/watch?v=frWJ_cANoIw

Se voce ainda tiver paciência pra olhar a cara-de-pau do dono do nosso estado, veja o que ele falava do seu "amigo de infância" Lula, pouco antes da eleição de 2006, em entrevista para a TV Bandeirantes do Rio.
http://www.youtube.com/watch?v=XB_9FeprEhA&feature=related