segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Prezados/as alunos/as:



 
Em virtude do indeferimento do DEP para transferencia de crétitos, estamos solicitando abertura de Turma Especial Restrita de Bacharelado, para atender os alunos concluintes que necessitam de tais créditos.
Os alunos que se enquadram neste caso, devem se reunir com o Prof. Paulo Seda, dia 07/01 às 19.40h, na sala 9025-A.
 
Att.
 
Suely
Departamento de História

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Ação do CAHIS é reconhecida internacionalmente.


A TV Memória Latina produziu uma vídeo/mensagem de apoio a recuperação de Hugo Chávez Frias (Presidente da República Bolivariana da Venezuela), que trata um câncer em Cuba. O vídeo fora encomendado pela TV estatal venezuelana 'Telesur', filmando diversos movimentos e organizações sociais pela América Latina. É um orgulho muito grande ter nosso pequeno e aguerrido Centro Acadêmico entre essas organizações.
A Revolução Democrática Bolivariana e o Presidente Chávez representam, assim como o CAHIS, uma possibilidade de mudança através da organização dos mais pobres. Cremos na Revolução Bolivariana como alternativa de outro mundo possível, que será socialista.







http://memorialatina.net/2012/12/21/movimentos-sociais-enviam-mensagem-a-hugo-chavez/

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Chapa Filhos da Pública bate novo RECORDE de votação



Nas últimas eleições disputadas pela CHAPA FILHOS DA PÚBLICA ocorreram diversos recordes de votação. Obviamente, seria melhor dizer as chapas FILHOS DA PUBLICA, pois, desde 2007, diversos estudantes compuseram as gestões subseqüentes. Foram 124 votos na eleição 2008/09, 177 em 2009/10, 201 em 2010/11, 193 em 2011/12 e 218 votos em 2012/13. A atual votação é mais um marco histórico do nosso curso, pois cada voto é um carimbo que legitima o trabalho da gestão que se encerra e a da que virá.
Agradecemos os 218 votos que recebemos nestas eleições para o Centro Acadêmico. Os números expressam a confiança da qual ficamos muito felizes, a confiança de que estamos trilhando um caminho certo para o nosso curso e que estamos agradando aos alunos, pelos quais tanto lutamos. Muitas foram as conquistas, assim como muitos serão os desafios que teremos pela frente, e esses votos nos dão força e nos trazem muito orgulho de representar cada um de vocês nesta batalha. Essa quantidade é mais significativa pelo fato de ter sido uma eleição de chapa única: tais números demonstram que mesmo não tendo uma chapa concorrendo (o que lamentamos, já que o debate sempre é bem vindo), os alunos fizeram questão de votar e demonstrar seu apoio à nossa luta.

           Cada um de vocês, assim como cada um dos que totalizaram 27 votos nulos, os 4 votos brancos e aqueles que não votaram, serão importantes para as futuras conquistas de nosso curso. Teremos neste novo ano a luta pela Reforma Curricular, pela melhoria na climatização de nossas salas de aula, pela criação do Instituto de História e Creche Universitária e o mais importante, o Encontro Nacional dos Estudantes de História em 2013.
           As vitórias e derrotas dos FILHOS DA PÚBLICA que vieram e que virão serão sempre coletivas, assim como os sucessivos recordes de votação anuais. Cada voto, cada aperto de mão, cada abraço e desejo de sorte de cada aluno e aluna do curso reforçam a nossa certeza de que vale a pena ousar lutar e ousar vencer.
Nossos 218 votos são dedicados a melhoria da saúde do Comandante Hugo Chávez (Presidente da República Bolivariana da Venezuela), além dos nossos votos de recuperação ao professor Luiz Edmundo Tavares que sofreu um infarto na semana de eleição.    
           Certos de que tal resultado foi possível graças ao reconhecimento do trabalho sério e o compromisso com o curso que os FILHOS DA PÚBLICA tiveram durante todos esses anos de vitórias agradecemos mais uma vez a confiança e apoio.


"Caminharemos então pelo mesmo caminho da História. Mas não a repetiremos. Somos os de antes, mas somos novos.” Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN)



segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Resultado das Eleições CAHIS 2012/2013

A Comissão Eleitoral das Eleições do CAHIS UERJ - Gestão 2013 divulga os números do pleito:

Chapa 1 - Filhos da Pública: 218 votos
Votos nulos: 17 votos
Votos brancos: 4 votos
Total de votos: 239 votos

A Chapa 1 - Filhos da Pública está eleita para a gestão 2013 do CAHIS UERJ.

Comissão Eleitoral das Eleições do CAHIS UERJ - Gestão 2013

sábado, 15 de dezembro de 2012

CAHIS informa: Site do Departamento de História UERJ

Acompanhem o site do Departamento de História! O CAHIS parabeniza o Departamento de História por construir um site para todo o corpo discente e docente, após anos sem esse importante espaço virtual.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Prestação de Contas - Mês Novembro


Pronto

Saldo do mês anterior
R$ +728,66

Receita 
R$ 562,00
(Aluguel da xerox)
R$ 250,00
(venda de 50 camisas)

Gastos
R$ 46,00 - papel para certificados
R$ 780,90  - 50 camisas
R$ 8,40 - água para palestrantes (Tod@s Somos Cotistas)
R$ 90,00 - 2 faixas (aldeia maracanã e solidariedade)
R$ 54,00  - 2 banners
R$ 60,00 - água para a XSH

saldo final 
R$ + 501, 36

sábado, 8 de dezembro de 2012

O Mestradinho das Comadres



Esse título pode nos remeter no primeiro momento a algum preconceito ou machismo, mas não é nada disso. Ele tem a intenção de nos situar no ambiente de fofoca, intriga, inveja, despeito, individualismo, ortodoxia e provincianismo que permeava a elite carioca dos oitocentos.
 
Essa mesma elite, racista, preconceituosa e dogmática não conseguia conviver com a diferença, e tinha a certeza que o mundo girava entorno de seus umbigos. Além de se portar “cordialmente”, fazendo do público privado.  
 
Esse mesmo sentimento perpassa pelos iluminados que regem o Programa de Pós-graduação em História da UERJ (PPGH), onde uma elite decadente tecnicamente e decrépita intelectualmente, se apoderou de um espaço público para se locupletar e replicar as suas teorias reacionárias.
 
Esses “doutores comadres” têm por primazia o ranço da Ditadura e o servilismo ao Imperialismo como “modus operandi”, para fazer da “res pública” coisa privada. Vivem dos programas de fomentos públicos fazendo “misancene” para o capital.
O pavor de mudanças os leva às práticas de perseguição e coação, a fim de evitar que se desnude o véu conservador que cobre tal reduto.
 
Reduto esse que presta um desserviço à nação, por isso precisa ser derrubado imediatamente.
 
Não é de se estranhar que o PPGH da UERJ esteja muito abaixo dos demais programas do tipo no Rio de Janeiro. UFF e UFRJ possuem notas na CAPES e respaldo acadêmico muito maior que sua “comadre” uerjiana, que patina há quase 10 anos no conceito 4 da CAPES, perigando perder seu curso de doutorado, já que essa é a nota mínima para se manter tal curso. Talvez a PPGH da UERJ tenha salvação quando algumas “comadres” se olharem no espelho e perceberem que tal situação esdrúxula que passa esse Programa é culpa desse proselitismo e prevaricação travestida de mau-caratismo acadêmico.
 
“Como a Bastilha, a Pós tem que cair.”
 
Vitor Silva Linhares
 
Mais um perseguido na Pós da UERJ e muito bem aceito na UFRJ.
 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Morre no Rio de Janeiro Oscar Niemeyer


Da esquerda para a direita : Niemeyer, Brizola e Darcy Ribeiro


Se houver vida pós-vida, finalmente se encontraram para 

reelaborar conjuntamente a educação brasileira.



Quando vivos, instituíram os CIEPs. Agora, com tempo de 

sobra, o que poderão nos inspirar?!


Niemeyer Vive!
Brizola Vive!
Darcy Vive!



Pátria Livre, Venceremos!



" Enquanto houver miséria e opressão ser comunista é a nossa decisão "  - Oscar Niemeyer 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Informes sobre as disciplinas sem professores

Prezados(as) Pofessores(as) e Alunos(as):

Estamos CANCELANDO a reunião marcada para amanhã dia 05/12/2012 às 11:30 e 19:00h.
Felizmente, com a colaboração, compreensão e gentileza dos professores, foi possível contornar a situação das turmas sem professor em nosso curso. As turmas ficaram assim:

. Teoria da História A - IFCH01 10081, T2,  (Prof. Celso Thompson) 2ª (N5-N6) e 4ª (N3-N4)
. Seminário Especial em Ensino de História II - IFCH01 10131, T2,  (Profª Tânia Bessone) 3ª 5ª (N1-N2)
. Seminário Especial em Ensino de História II - IFCH01 10131 T1, (Profª Lúcia Guimarães) 3ª e 5ª (M3-M4)
. Laboratório de História I - IFCH01 10093, T4, (Profº Alex Varela) 3ª (N3-N4) e 5ª (N5-N6)

Por falta de contrato não podemos atender as disciplinas solicitadas:
. História do Brasil VIII - IFCH01 04678 (Curso de Ciências Sociais)
. História Econômica do Brasil I - IFCH01 00574 (Curso de Geografia) 

O Departamento optou por previlegiar a demanda interna.

OBS: Estamos aguardando resposta da COPAD em relação ao contrato solicitado da disciplina: "Laboratório de História III" IFCH01 10097 
  
Cordialmente,
Maria Teresa Toríbio/Paulo Seda
Chefia do Departamento de História
UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Rua São Franciso Xavier, 524 - Maracanã
Pavilhão João Lyra Filho - Bloco B - 9º Andar - Sala 9023
Telefone: (21) 2334-0094

Em defesa da Aldeia Maracanã

A luta pela permanência da ocupação indígena na Aldeia Maracanã toma vultos internacionais.
O Centro Acadêmico de História faz parte dessa luta.
Isso é a Universidade Necessária!
Confiram a reportagem da BBC Londres

http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-20571185

ALDEIA MARACANÃ - PATRIMÔNIO HISTÓRICO BRASILEIRO

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

XIII MOSTRA de ARTES e CARPINTARIA dos ALUNOS de COMUNICAÇÃO SOCIAL UERJ


Nos dias 12 e 13 de dezembro será realizada a XIII edição da Macacos - Mostra de Artes e Carpintaria dos Alunos de Comunicação Social da Uerj. O evento se realizará, em sua maioria, no campus Maracanã, das 9h às 22h e traz como tema o slogan “Fazendo arte, nos comunicamos”, com o objetivo de promover discussões acerca do curso de Comunicação Social enquanto fomentador do processo de criação de seus estudantes.

Na programação da Mostra, serão realizadas apresentações de trabalhos audiovisuais, fotográficos, artesanais, musicais, como show de bandas na Concha Acústica da Uerj, e produções acadêmicas. A programação conta ainda com a realização de oficinas e a parceria com a Aldeia Maracanã, a Comunidade Hare Krishna e a Associação Meninas e Mulheres do Morro / Mangueira, chamados de núcleos de vivência, iniciativas artístico-culturais do entorno da Uerj que integrarão os participantes ao circuito cultural da região da universidade.  No âmbito acadêmico, haverá debates que buscam explorar a integração entre a Comunicação e a Arte.

A realização do evento é uma parceria entre o Centro Acadêmico de Comunicação Social - Cacos Uerj, a Faculdade de Comunicação Social - FCS e a Uerj.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PÓS GRADUAÇÃO CUMPRA A LEI

Esperamos que a solicitação da defensoria pública do Estado do Rio de Janeiro seja cumprida no prazo de 48 horas para evitar que a Coordenação da Pós Graduação em História da UERJ que ocorra nos crimes de DESOBEDIÊNCIA E PREVARICAÇÃO:




quinta-feira, 22 de novembro de 2012

MEMBROS DA DIREÇÃO DO CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA SÃO PERSEGUIDOS NA PROVA DE MESTRADO DA UERJ.


   Mais uma vez alunos do curso de história membros e ex-membros do Centro Acadêmico de História (CAHIS) são perseguidos no interior da UERJ. Os alunos João Claudio Pitillo, Gabriel Siqueira e Roberta Pitta foram reprovados no Plano Preliminar de Pesquisa do processo seletivo para o Mestrado em História. Os mesmos alunos que lutaram pelas melhorias físicas, políticas e estruturais do curso de história da UERJ, além de cobrarem coerência de muitos professores afastados da sala de aula da graduação.

   Lembramos ainda, que são os mesmos alunos perseguidos pelos antigos chefes do Departamento de História e por muitos outros professores, apenas por cobrarem que o Departamento funcionasse em sua plenitude no período noturno e que fosse encaminhado um processo de discussão da reforma curricular. O estudante Gabriel Siqueira já respondeu a quatro sindicâncias internas e um processo criminal, sendo duas movidas pela antiga direção do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Os estudantes ainda foram ameaçados e xingados em conselhos departamentais da unidade, além do famigerado caso em que foram agredidos verbalmente na sede do Centro Acadêmico de História e nos corredores do andar. Torna-se necessário relembrar tais fatos para evidenciar que as perseguições vão e vêm entre diversos níveis, no acadêmico, político e ideológico. No ano passado, até a esdrúxula opção da perseguição por nota foi utilizada contra membros da gestão do Centro Acadêmico.

   É público e notório que ao longo da história do Programa de Pós Graduação em História (PPGH-UERJ), os estudantes advindos da própria UERJ são preteridos por diversos motivos, sobretudo pelas perseguições políticas e ideológicas. Os estudantes membros do CAHIS já vêm sofrendo sanções e perseguições de vários gêneros pelo simples fato de ter um posicionamento político firme, em defesa da universidade, pública, laica, gratuita e de qualidade. A perseguição fruto da luta política é comum aos antigos e novos membros da Gestão Filhos da Pública, pois a causa e o objetivo da luta dentro do curso são pertinentes e de todos os integrantes do curso. Há anos existe sempre uma discrepância brutal entre o rendimento dos alunos da UERJ na graduação em comparação as notas que lhe são dadas em projetos de mestrado.

   O Centro Acadêmico de História se solidariza com os estudantes impedidos de fazer a prova escrita de acesso ao mestrado. Ratifica que tais alunos têm altos Coeficientes de Rendimento (CR), bem como um vasto currículo acadêmico. Este processo demonstra a grande possibilidade de vício da banca, pelo motivo que os candidatos não terem acesso às notas de cada membro da banca, assim como não tiveram direito à revisão do projeto.

    Os estudantes ainda afirmam que os respectivos projetos de pesquisa foram observados por muitos outros professores da própria universidade que apreciaram positivamente, deixando margens para suspeita da idoneidade da banca. A banca composta por cinco professores, sendo eles Maria Tereza Toríbio, Maria Regina Cândido (Presidente da Banca), Paulo Seda, Edgar Leite Ferreira e Marilene Rosa Nogueira.
Portaria de formação da Banca: http://www.ppghistoria.com.br/Portaria%20Banca%20de%20Mestrado.jpg
                     
   Nós, do Centro Acadêmico de História – Gestão Filhos da Pública, repudiamos os processos de perseguição aos estudantes supracitados, assim como solidarizamos com estes alunos e companheiros. Pelo exposto acima, acreditamos estar evidente a perseguição política e ideológica aos alunos que sempre foram críticos intransigentes do academicismo que a UERJ está imersa e a Pós-graduação se atola. Ao Programa de Pós-graduação em História da (PPGH-UERJ) o nosso desagravo e aos companheiros que foram covardemente eliminados a nossa solidariedade!  

Att
CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA UERJ – GESTÃO FILHOS DA PÚBLICA



terça-feira, 20 de novembro de 2012

domingo, 18 de novembro de 2012

"Somos da cultura da vida" Evo Morales (Presidente do Estado Plurinacional da Bolívia)





Quase três anos passados sobre o início da criminosa incursão militar israelita contra a população palestiniana da Faixa de Gaza (17 de Dezembro de 2009), Israel desencadeia mais uma criminosa acção militar, de proporções e objectivos ainda não completamente conhecidos, com efeitos devastadores para o povo palestiniano e com perdas de vidas humanas entre a população civil, incluindo crianças.
Esta acção criminosa é mais uma a juntar às inúmeras provocações e acções contra o povo palestiniano, levadas a cabo pelo governo de Israel com apoio dos USA e de países europeus comprometidos com o militarismo sionista, das quais se destacam:
- o ataque de Israel contra barcos que transportavam ajuda humanitária para Gaza (2010);
- o veto da administração norte-americana no Conselho de Segurança da ONU à resolução que condenava a construção de colonatos israelitas nos territórios ocupados da Palestina (21 de Fevereiro de 2011);
- a brutal violência com que o exército israelita reprimiu as manifestações populares palestinianas por ocasião do 63º aniversário da expulsão dos palestinianos dos seus territórios (25 de Maio de 2011);
- o acto de terrorismo de Estado perpetrado por Israel contra civis desarmados, palestinos e sírios, que assinalavam a “guerra dos seis dias”, em que Israel ocupou ilegalmente os territórios dos Montes Golã, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental (Junho de 2011).
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) chama a atenção de todos os cidadãos amantes da Paz para as fortes suspeitas e indícios de estar em curso uma operação militar israelita de agressão na Palestina, de grandes proporções, inserida numa estratégia de agressão militar imperialista na região, com envolvimento directo dos USA e da NATO, visando a total subjugação aos seus interesses de todo o Médio Oriente.
O CPPC condena veementemente a conivência manifesta da UE com as agressões israelitas!
O CPPC exige a imediata cessação das hostilidades!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Ata Assembleia - Mês Novembro



- Informes

As salas do curso de História e o C.A terão suas portas substituídas por portas de ferro.

Já realizadas 2 reuniões da reforma curricular. Preparação de material para consulta pública aos alunos, provavelmente em dezembro ou janeiro

Edital do CEPUERJ  aberto  para alunos que queiram se inscrever e terem apresentação de trabalhos financiadas.

Os ofícios para os consertos de salas e banheiros já foram encaminhados à prefeitura.

- Pautas

Calendário Eleitoral:  

21 a 30/11  -  Inscrição de Chapas

3 a 10/12 -  Campanha

11,12 e 13/12 - Eleições   ( Obs: com direito a campanha durante a eleição)


Calendário aprovado por unanimidade



Comissão Eleitoral:

Jefferson Mexicano  8 período ( presidente)
Luana Ferreira        10 período
Bruno Alemão        10 período
André da Rocha      6 período
Roberto Santana     Mestrado



Comissão aprovada por unanimidade

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Capistrano: Os 95 anos da Revolução Soviética


Antonio Capistrano*
Neste ano, no dia 7 de novembro, comemoramos os 95 anos da Revolução Soviética de 1917. Fato histórico comparável a outro importante acontecimento da história da humanidade, a Revolução Francesa de 1789. Duas revoluções que transformaram o mundo.
Hoje, mais do que nunca, se faz necessária uma profunda reflexão sobre a importância da Revolução Soviética para o mundo contemporâneo.
Em novembro de 1987, na época eu era reitor da UERN, fui convidado e participei de uma confraternização comemorativa aos 70 anos de Revolução de 1917. Confraternização realizada na embaixada da União Soviética em Brasília. Como historiador, comunista e admirador da Revolução Russa de 1917, estar presente na festa dos seus 70 anos, ainda mais na embaixada Soviética, foi um momento mágico para mim. Naquela época já dava os primeiros passos a “famosa” Perestroika comandada por Mikhail Gorbatchev. Era o início do fim da União das Repúblicas Socialista Soviética, como também, o fim dos regimes socialistas do Leste Europeu, momento de incerteza do movimento comunista internacional.
Durante a década de 1990, no auge do neoliberalismo, houve um massacre midiático contra as ideias marxistas, ideário que fundamentou a Revolução de 1917 e transformou a velha Rússia semifeudal no primeiro Estado Socialista do mundo contemporâneo e em uma das grandes potências econômica e militar do planeta.
Com o fim da Rússia Soviética, os ideólogos do mundo capitalista chegaram a preconizar o fim da história, como se isso fosse possível. Segundo eles era a derrocada do marxismo e o triunfo definitivo do neoliberalismo. Aqui no Brasil, no meio acadêmico e intelectual, falar ou defender o marxismo e a Revolução Soviética passou a ser coisa de dinossauro, de gente ultrapassada. Era o consenso midiático impondo os interesses de uma velha ordem que sempre desejou se eternizar como única via econômica e política para todos os países, tendo o neoliberalismo como teoria vitoriosa para sempre. Ledo engano.
Com o fracasso do neoliberalismo e a crise permanente do sistema capitalista mundial, tendo como consequências o desemprego e a perda de conquistas históricas da classe trabalhadora, inclusive nos países desenvolvidos, o marxismo e a Revolução Soviética voltam a ser uma referência nos debates sobre os rumos que a humanidade deve tomar na busca de um mundo econômico e socialmente justo.
Com o aprofundamento da crise europeia e os sobressaltos do capitalismo norte-americano, como também a nova conjuntura política da América Latina, se faz necessária uma reflexão profunda sobre o mundo contemporâneo e os benefícios do marxismo para a humanidade.
A experiência soviética não pode ser esquecida. As conquistas econômicas e sociais trazidas pela Revolução de 1917 voltam a ser relembradas como modelo de transformações sociais e culturais de interesse da classe operária e campesina, em fim, de toda coletividade.
Portando, é importante que os partidos políticos de esquerda, as universidades, os sindicatos da classe trabalhadora, as organizações populares, enfim todos os que têm compromisso com a coletividade e com a convivência pacífica entre as nações, realizem debates, palestras, conferências com o objetivo de resgatar os pontos positivos da Revolução Soviética de 1917 e do marxismo para a humanidade.
Reproduzo um pequeno comentário que li em uma matéria sobre os preparativos de um ciclo de debates que o Jornal Brasil de Fato realiza sobre os 95 anos da Revolução de 1917, comentário no qual o missivista diz: “Parabéns pela iniciativa! Estamos todos, a cada dia mais necessitados de debates que nos ajudem a compreender algumas das profundas transformações (e esperanças) que foram massacradas na última década do século passado e que precisam ser reapropriadas, reinventadas, refundadas nestes novos tempos de profundas desgraças, mas, também, de largas e belas possibilidades”. O sonho de um mundo socialista não morreu.
Antonio Capistrano – foi reitor da Uern é filiado ao PCdoB
Fonte: Vermelho.org

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Ementas Eletivas 2012.2


Modernidade e modernismo:
cultura e política no século XIX e início do século XX.
Profª Laura Nery
Tópicos Especiais em História Cultural II (2ª e 4ªf – M3/m4)

O objetivo do curso é discutir as relações entre cultura, política e sociedade a partir da experiência da modernidade, conforme descrita pelo poeta Charles Baudelaire e retomada, em 1939, pelo filósofo Walter Benjamin no clássico “Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo”. Esse será o ponto de partida para um exame de das arenas em que se cruzam os debates político e artístico que marcaram a segunda metade do século XIX e a virada para o século XX, sobretudo em Paris: os Salões de Arte, a imprensa ilustrada e sua crítica à burguesia, o impacto das novas ideias políticas no meio da arte, o surgimento de novos gêneros de entretenimento popular – vaudeville, cinema, fotografia, charge – e a consolidação da classe e dos valores burgueses. O curso se propõe também a verificar o impacto dessa experiência moderna nos meios artísticos e intelectuais brasileiros trazendo alguns temas da chamada “belle époque tropical”.

Bibliografia
AMARAL, Glória Ribeiro. Aclimatando Baudelaire. São Paulo: Annablume, 2003.
ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. Do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BALZAC, Honoré de. Os jornalistas. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
BAUDELAIRE, Charles. O pintor da vida moderna. Sobre a modernidade. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1996.
BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas III.  Charles Baudelaire. Um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1989.
BRITO BROCA, José. A vida literária no Brasil - 1900. Rio de janeiro: José Olympio Editora, 1975.
CANDIDO, Antonio. “Os primeiros baudelairianos”, in A educação pela noite. São Paulo: Ouro sobre azul, 2008.
CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. O Rio de Janeiro e a república que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
CHARNEY, Leo e SCHWARTZ, Vanessa r. (org.). O cinema e a invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac & naify, 2001.
FRASCINA, Francis. Modernidade e modernismo: a pintura francesa no século XIX. São Paulo: Cosac Naify, 1998.
GAY, Peter. O século de Schnitzler. A formação da cultura da classe média: 1815-1914. São Paulo: companhia das Letras, 2002.
GUMBRECHT, Hans U. Modernização dos sentidos. São Paulo: Editora 34, 1998.
HOBSBAWM, Eric. A Era dos Impérios. 1875-1914. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
HOBSBAWM, Eric. A Era do capital: 1848-1875. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.
MELLO, Maria Tereza C. de. A república consentida. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
MICELI, Sergio. Poder, sexo e letras na Republica Velha (estudo clinico dos anatolianos). São Paulo: Perspectiva, 1977.
NEEDELL, Jeffrey D. Belle Époque tropical: sociedade e cultura de elite no Rio de Janeiro na virada do século. São Paulo: Companhia das Letras 1993.
OEHLER, Dolf. Terrenos vulcânicos. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
ORTIZ, Renato. Cultura e modernidade: a França no século XIX. São Paulo: Brasiliense, 1991.
PAMPLONA, Marco Antonio. Revoltas, republicas e cidadania: Nova York e Rio de Janeiro na consolidação da ordem republicana. Rio de Janeiro: record, 2003.
RAMOS, Julio. Desencontros da modernidade na América Latina. Literatura e política no século 19. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
SCHORSKE, Carl E. Viena fin-de-siecle: política e cultura. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
SEIGEL, Jerrold. Paris Boêmia. Cultura, política e os limites da vida burguesa: 1830-1930. Porto alegre: LP&M, 1992.
SENNETT, Richard. O declínio do homem público. As tiranias da intimidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão. Tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Editora Brasiliense, 1995.
SIMMEL, Georg. Simmel, G., “A Metrópole e a Vida Mental”, in Velho, Otávio Guilherme (org.), O Fenômeno Urbano.  Rio de Janeiro: Zahar, 1979
SUSSEKIND, Flora. O cinematógrafo de letras. Literatura, técnica e modernização no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
WILLIAMS, Raymond. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1992.
WINOCK, Michel. As vozes da liberdade. Os escritores engajados do século XIX. Rio de Janeiro: Bertrand brasil, 2006.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O GUERREIRO SONHADOR Darcy Ribeiro 90 Anos; O patriota que essa geração não viu.


Por Gabriel Siqueira
Centro Acadêmico de História – Gestão Filhos da Pública
Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão – CSEPE UERJ
Comissão Permanente de Avaliação e Carga Horária Docente – COPAD UERJ

Nesta sexta feira, 26 de outubro, o antropólogo, escritor, educador, político, inventor, o mestre Darcy Ribeiro completaria 90 anos de idade.
Essas pequenas e humildes linhas são resultado da minha indignação com o esquecimento proposital do mestre Darcy. Graças às belas lições dele é que posso dizer que sou um indignado e nunca vou me resignar. O Guerreiro Sonhador era sinônimo de coragem, inteligência e de vida. Uma vida em nome da pátria.


Não se trata, necessariamente, de lembrar-se de Darcy Ribeiro, mas sim da sua trajetória de luta em defesa do Brasil e dos brasileiros.

“É profanação o esquecimento vergonhoso dos mortos” José Martí

Poucas pessoas sabem quem foi Darcy Ribeiro, o que ele fez, ou qual sua importância para o Brasil. Um dos mais destacados pensadores do século XX tem sua memória constantemente embaçada pela fumaça do crack que saem da boca das crianças brasileiras e sua história que não pode ser escrita por quem não sabe escrever. Hoje, Darcy Ribeiro e sua obra vão sendo esquecidos pela maioria desse nosso Brasil pelo motivo que ele mesmo temia: a mediocridade.
Enfim, é dura a vida dessa geração que não conheceu e nem viu Darcy, aquele fantástico ‘fazedor de coisas’, que fugiu do hospital pouco antes de sua morte para cumprir seu dever de patriota e terminar de escrever sua teoria sobre ‘povo brasileiro’ do qual fazia parte.
Esse Darcy que tanto escreveu, mas tanto fez, não foi visto nem pelos corredores acadêmicos da nossa querida UERJ que, em nome do academicismo e do conservadorismo, lhe negou o título de Doutor Honoris Causa. Essa mancha nos persegue até hoje, pois somos militantes da UERJ, a mesma Universidade dos cursos noturnos, dos negros índios e pobres, da zona norte, ou seja, do povo que Darcy tanto defendeu. Talvez, hoje, no infinito onde estiver, sinta até orgulho de ser lembrado por aqueles que lutam e não pelos que estão do lado contrário.    
Coube a Universidade de Sorbonne e Copenhagen lhe conceder esse título, entretanto os títulos pelo mundo não o fizeram feliz na sua terra, não foram suficientes para convencer as elites dominantes da urgência do CIEP, Xingu, da Universidade Necessária, e muito mais.
Darcy Ribeiro tem uma relação muito especial com o Rio de Janeiro, além de idealizar os projetos pedagógicos de 506 CIEP´s, criou a Universidade Estadual do Norte Fluminense. Segundo Darcy, aquela era a Universidade do 3° milênio, pois previu a presença da UENF em Macaé (RJ), aonde viriam a ser implantados os Laboratórios de Engenharia e Exploração do Petróleo (Lenep) e de Meteorologia (Lamet).  É preciso lembrar que o mestre fora o criador e o primeiro reitor da Universidade de Brasília (UnB) e autor de projetos de instauração ou reforma de universidades na Costa Rica, Argélia, Uruguai, Venezuela e Peru.


                 Darcy Ribeiro na construção da UENF


Darcy foi aquele melhor leu e estudou as teorias mundiais de esquerda, utilizando-as como ferramentas na montagem, ou melhor, na invenção de uma nova para nossa América e nosso Brasil. Amorenou o socialismo, que antes tão duro e frio não se encaixava na malemolência e na quentura da nossa “mulatisse” brasileira e indo-americana, adaptou uma escola ao espírito inventivo, mas empobrecido dos nossos meninos do Brasil e reinventou uma Universidade mais livre, incluída e preocupada com os problemas do povo.    
Arrisco-me a dizer que quase ninguém amou mais o Brasil do que Darcy Ribeiro, tão combatido pelo medo dos novos políticos carentes de política e tão criminalizado pela elite acadêmica, com raras exceções, colonizada, vaidosa e medíocre.
A sua incrível sagacidade ainda golpeou os golpistas de plantão, pois ele voltou ao Brasil após o exílio com a desculpa ou culpa de que morreria logo. Descobriu um câncer mortal em Paris, sendo a França o núcleo da medicina naquela época, os médicos haviam preparado sua operação em três dias, mas Darcy tinha outros planos. Deixando os médicos franceses de lado, o que torceu os narizes grandes arrebitados daquele país, pois preferiu operar-se no Brasil. Uma operação daquela magnitude tinha margem de 95% de chances de levar o paciente a morte. Contudo não era qualquer paciente, era o Guerreiro Sonhador. Darcy via as coisas de outro prisma, considerando não os 95, mas sim o 5% que vivem após aquela cirurgia.  
 A Ditadura permitiu que voltasse ao Brasil com a certeza e a ‘fé’ de que ele morreria logo, até o grande ‘adivinhador’ o General Golbery do Couto e Silva acreditava estar permitindo a volta de um Darcy moribundo e nada mais. Os militares ainda se preocuparam em “protegê-lo” de atentados, colocando sobre guarda de muitos soldados. Darcy achou ótimo e tratou de agradecer, mas pediu para ser protegido a pelo menos cinco metros de distância. Entre a morte que a ditadura acreditou estar ao lado dele e seu fim anos depois, estavam 506 CIEP´s, a UENF, eleições governamentais do Estado, Secretaria de Educação do Estado e mais alguns livros como “O povo brasileiro”. Após mais algumas façanhas Darcy previu agora com razão sua morte em confissões:
 
   "Termino essa minha vida exausto de viver, mas querendo ainda mais vida, mais amor, mais travessuras. A você que fica aí inútil, vivendo essa vida insossa, só digo: Coragem! Mais vale errar se arrebentando do que se preparar para nada. O único clamor da vida é por mais vida bem vivida. Essa é, aqui e agora, a nossa parte. Depois seremos matéria cósmica. Apagados minerais. Para sempre mortos."

Tenho certeza que é impossível escrever algo com a envergadura e profundidade da vida e luta desse gênio brasileiro e latino-americano. Ao receber o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Brasília (UNB), o Guerreiro Sonhador mostrou que última coisa que deixaria morrer era sua inteligência perspicaz e vontade de lutar, de fazer o “Brasil dar certo”.

Finalizo esse texto/homenagem com uma das suas últimas frases, já fraco e debilitado pela doença, quando recebeu o título que a UERJ lhe negara, mas a UNB que construiu não pôde fazer o mesmo. Na lembrança, na luta e no orgulho de ser brasileiro é que homenageamos este velho patriota. Enfim, para terminar ligando seu pensamento a nossa prática universitária, pois Darcy Pensou em reinventar a Universidade brasileira para o Brasil e assim reinventar o Brasil a partir da Universidade Brasileira:

“Aquele espírito fraternal, aquela devoção profunda ao domínio do saber e a sua aplicação frutífera. Éramos uns brasileiros apaixonados pelo Brasil prontos a refazê-lo com um projeto próprio, que fosse expressão da vontade dos brasileiros.”


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ementas de Eletivas 2012-2


Título da disciplina eletiva:

"Geopolítica: a inserção do Brasil no mundo globalizado". 


Docente responsável:

Prof. Dr. André Nunes de Azevedo

Objetivo:

Tomando por base as transformações em curso no Brasil e no mundo nesse início de século XXI, pensar como o Brasil se insere nas novas configurações de poder no âmbito das mudanças internas e externas propostas por esse século.

Ementa:

O que é Geopolítica; espaço e território, a evolução histórica do conceito de geopolítica; o mundo pós II Guerra mundial: a geopolítica da Guerra Fria; a década de 80, o novo paradigma Toyotista e as políticas de Regan e Tatcher; a Igreja no pontificado de Karol Woytila, a geopolítica conservadora do Vaticano; geopolítica no mundo pós Guerra Fria, as transformações provocadas pelo fim da URSS; a percepção do Japão e da União Européia como desafios à hegemonia americana pelos EUA nos anos 90; o avanço do neoliberalismo no Leste europeu e na América Latina; o fenômeno dos Brics e o anúncio de mundo multipolar; o fenômeno chinês; a crise na União Européia e nos EUA; o Brasil na geopolítica da América do Sul; o avanço da distribuição da renda no Brasil e o crescimento de uma nova classe média; a reestruturação das classes sociais no Brasil e as novas alianças políticas atinentes a essa mudança; a polarização PT x PSDB; o avanço do PT no cenário político brasileiro e o fenômeno do Lulismo; a presença e as possibilidades do Brasil na geopolítica internacional do século XXI.




Bibliografia básica:

ACIOLY, Luciana et al. (org.). A China na nova configuração global: impactos políticos. Brasília : Ipea, 2011.

GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. Desafios brasileiros na era dos gigantes. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

SEGRILLO, Angelo. O Declínio da URSS: um estudo das causas. Rio de Janeiro: editora Record, 2000. 

SINGER, André. Os sentidos do lulismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.




Título da disciplina eletiva:

"Rio de Janeiro: tradição e modernidade".

Docente responsável:

Prof. Dr. André Nunes de Azevedo

Objetivo:

A partir da historicidade da cidade, discutir as idéias sobre a modernidade urbana no Rio de Janeiro entre a segunda metade do século XIX e o início do século XX.

Ementa:

A tradição como sujeito da História; a relação entre modernidade e tradição; a modernidade no fin-du-siécle; a tradição da cidade do Rio de Janeiro: a capitalidade; a urbe carioca na articulação cidade-corte e cidade-escravista; a cidade como espaço da civilização no século XIX; a engenharia no Rio de Janeiro no século XIX: as transformações no campo técnico; a relação entre as idéias de progresso e civilização no Rio de Janeiro imperial; a tradição de usos do espaço urbano carioca, os segmentos populares a República, o encilhamento e o redimensionamento da relação entre as idéias de progresso e civilização no Rio de Janeiro; os projetos de modernidade urbana do Rio de Janeiro do início do século XX: a reforma urbana de Rodrigues Alves e a reforma urbana de Pereira Passos. O Modernismo carioca; o ambiente intelectual do Rio de Janeiro.


Bibliografia:


ABREU, Maurício de. Evolução Urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IPLAN-Rio/ Zahar, 1988.

AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. Rio de Janeiro: Ática, 1995.

AZEVEDO, André Nunes de (org.).Rio de Janeiro: Capital e Capitalidade. Rio de Janeiro: Departamento Cultural/ Sr-3 UERJ, 2002.

____ . A Reforma Pereira Passos: uma tentativa de integração urbana. In: Revista Rio de Janeiro, n. 10. Maio-agosto. Rio de Janeiro: Uerj/SR-3, 2003. P. 35-64.

____ . Da Monarquia à República. Um estudo dos conceitos de civilização e progresso na cidade do Rio de Janeiro entre 1868 e 1906. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2003. ( Tese de Doutorado).

BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade. RJ: Paz e Terra, 1996.

BAUMER, Franklin. O pensamento europeu moderno. Séculos XIX e XX. Lisboa: Ed 70, 1977.

BENCHIMOL, Jaime Larry. Pereira Passos: Um Hausmann Tropical. A Renovação Urbana na Cidade do Rio de Janeiro no Início do Século XX. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, 1992.

BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Perspectiva, 2001.

BRAUDEL, Fernand. Gramática das Civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

BRENNA, Giovanna Rosso Del. O Rio de Janeiro de Pereira Passos. Uma Cidade em Questão II. Rio de Janeiro: Index, 1985.

BROCA, Brito. A vida literária no Brasil em 1900. Rj: José Olímpio: ABL, 2004

BURY, John. La Idea del Progreso. Madrid: Alianza Editorial, 1971

CARVALHO, José Murilo de. A Construção da Ordem. Rio de Janeiro: Campus, 1980.

_____. A Escola de Minas de Ouro Preto. O peso da Glória. São Paulo: Editora Nacioanal, 1978; Fernando Azevedo.

_____. A Formação das Almas. O Imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia. das Letras, 1990.

____. Os Bestializados. O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Cia das Letras, 1987.

____. Teatro de Sombras. A Elite Imperial. Rio de Janeiro: Vértice/IUPERJ, 1988.

CARVALHO, Lia de Aquino. Habitações Populares. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1995.

CARVALHO, Maria Alice Rezende de. O Quinto Século. André Rebouças e a Construção do Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1998.

____. Quatro Vezes Cidade. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1994.

CHALHOUB, Sidney. A Cidade Febril: Cortiços e Epidemias na Corte Imperial. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.

CHOAY, François. O Urbanismo. Utopias e Realidades. Uma Antologia. São Paulo: Perspectiva, 1992.

COARACY, Vivaldo. O Rio de Janeiro do Século XVII. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1965.

COELHO, Edmundo Campos. As profissões imperiais. Medicina, Engenharia e Advocacia no Rio de Janeiro. 1822-1930. RJ: Record, 1999.

COSTA, João Cruz. Contribuição à História das Idéias no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.

EDMUNDO, Luis. O Rio de Janeiro no tempo do Vice-reis. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Athena, 1957.

____ . O Rio de Janeiro do meu tempo. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1938, 3 v.

ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Uma História dos Costumes. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. 2v.

FARIA, Fernando Antônio. Os Vícios da Re(s)pública. Negócios e Poder na Passagem para o Século XX. Rio de Janeiro: Notrya, 1993.

FEBVRE, Lucien et alli. Civilisation. Le mot et le idée. Paris: La renaissance du livre, 1930.

FERRARO, Lucréssia. Ver a Cidade. São Paulo, Nobel, 1982.

FERREZ, Marc. O Álbum da Avenida Central. Um Documento Fotográfico da Construção da Avenida Rio Branco. Rio de Janeiro, 1903-1906. Rio de Janeiro: João Fortes Engenharia/ Ex Libris, 1983.

FREIRE, Américo. Uma Capital para a República: Poder Federal e Forças Políticas Locais no Rio de Janeiro na Virada para o Século XX. Rio de Janeiro: Revan, 2000.

FREYRE, Gilberto. Ordem e Progresso. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1959. 2 v.

_____ . Sobrados e mucambos. Deacdência do patriarcado rural e desenvolvimento urbano. RJ: José Olímpio, 1985.

GADAMER, Hans Georg. Verdade e Método. Traços Fundamentais de uma Hermenêutica Filosófica. Petrópolis, Vozes, 1998.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. Modernização dos sentidos. SP: Ed. 34, 1998.

HAMBURGUER, Amélia Império et al. (orgs.). A Ciência nas Relações Brasil-França (1850-1950). São Paulo: Edusp/ Fapesp, 1996.

HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis, Vozes, 1997 . 2 v.

NEDEEL, Jeffrey. Belle Époque Tropical. Sociedade e Cultura de Elite no Rio de Janeiro na Virada do Século. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 1993.

KARASCH, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro. 1808-1850. sp: Cia das Letras, 2000.

KOSELLECK, Reinhart. L´Experiénce de L´Histoire. Paris: Gallimard, 1997.

____________________. Le Futur Passé: Contribution à la Sémantique des Temps Historiques. Paris: Éd. De L´Ecole des hautes études en sciences sociales, 1990.

LAMARÃO, Sérgio Tadeu de Niemeyer. Dos Trapiches ao Porto. Um Estudo sobre a Área Portuária do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, 1991.

LESSA, Renato. A Invenção Republicana. Campos Sales, as Bases e a Decadência da Primeira República Brasileira. Rio de Janeiro: Vértice, 1988.

LOBO, Maria Eulália Lahmeyer. História do Rio de Janeiro: do capital comercial ao capital industrial e financeiro. Rio de Janeiro: IBMEC, 1978.

MALHEIROS, Heitor. O Encilhamento. Scenas Contemporâneas da bolsa em 1890, 1891 e 1892. Rio de Janeiro: Domingos de Magalhães - Editor, 1894. 2 v.

MATTOS, Ilmar Rohloff de. O Tempo Saquarema, a formação do Estado imperial. São Paulo: Hucitec, 1990.

MAURO, Frédéric. O Brasil no Tempo de Dom Pedro II. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

MAYER, Arno. A Força da Tradição: A Persistência do Antigo Regime (1848-1914). São Paulo: Cia. das Letras, 1987.

MOURA, Roberto. Tia Ciata e a pequena África no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura. Col. Biblioteca Carioca v. 32., 1995.

NETO, Machado A. L. Estrutura social da República das letras. (Sociologia da vida intelectual brasileira 1870-1930). São Paulo: Grijalbo, 1970.

NICÉFORO, Alfredo. Les indices numériques de la civilisation et du progrès. Paris: Ernest Flammarion, 1921.

NISBET, Robert. Historia de La Idea de Progreso. Barcelona. Gedisa, 1981.

PAIM, Antônio. História da Idéias Filosóficas no Brasil. São Paulo: Grijalbo, 1967.

PEREIRA, Sônia Gomes. A Reforma Urbana de Pereira Passos e a Construção da Identidade Carioca. Rio de Janeiro: ECO/UFRJ, 1992.

RIO, João do. A Alma Encantadora das Ruas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, 1995.

____ . As religiões no Rio. Rio de Janeiro: José Olímpio, 2006.

____ . Vida vertiginosa. Rio de Janeiro: São Paulo: Martins Fontes, 2006.

____ . As melhores crônicas de João do Rio. São Paulo: Global, 2009.

RIOS, Adolfo Morales de los. O Rio de Janeiro Imperial. Rio de Janeiro: Toopbooks, 2000.

ROCHA, Osvaldo Porto. A Era das Demolições. Rio de Janeiro: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Cultura. Departamento Geral de Documentação e Informação cultural. Divisão de Editoração, 1995.

RODRIGUES, Antônio Edmilson Martins. João do Rio. A Cidade e o Poeta. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2000.

RODRIGUES, João Carlos. João do Rio. Uma biografia. Rio de Janeiro: Topbooks, 1996.
SALES, João Alberto. A Pátria Paulista. Brasília: UNB, 1983.

SALLES, Iraci Galvão. Trabalho, Progresso e a Sociedade Civilizada. São Paulo: Hucitec, 1986.

SANTOS, Francisco Noronha. Meios de Transporte no Rio de Janeiro. vol. 1. Rio de Janeiro: Tipografia do Jornal do Commercio, 1934.

SILVA, Marilene Rosa Nogueira da. Negro na Rua. São Paulo: Hucitec, 1988.

SCHORSKE, Carl. Pensando com a história. Indagações na passagem para o mernismo. Sp: Cia das Letras, 2000.

SIMMEL, Georg. A metrópole e a vida mental. In: VELHO, Otávio. O fenômeno urbano. Rj: Zahar, 1976. In:

SUSSEKIND, Flora. Cinematógrafo das Letras. Literatura, Técnica e Modernização no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

SVCENKO, Nicolau. A Literatura como Missão. Tensões Sociais e Criação Social na Primeira República. São Paulo: Brasiliense, 1989.

TANNURI, Luiz Antônio. O encilhamento. São Paulo: Hucitec: FUNCAMP, 1977.

TELLES, Pedro Carlos da Silva. História da Engenharia no Brasil. Rio de Janeiro: Clavero, 1994.

VELOSO, Mônica Pimenta. Modernismo no Rio de Janeiro. Turunas e Quixotes. RJ: Ed. FGV, 1996.
_____ . A cultura das ruas no Rio de Janeiro. Mediações, linguagens e espaços. RJ: Edições casa de Rui Barbosa, 2004.

WEBER, Eugen. França Fin-de-Siècle. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1989.



CURSO: TÓPICO ESPECIAL DE HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ...
PROFa MIRIAM IMPELLIZIERI LUNA DA SILVA
HORÁRIO: 2as e 4as M1-M2

Tema: A Utopia na Literatura Medieval

Ementa: Estudo das utopias medievais através da análise de obras representativas dos diversos gêneros da Literatura vernácula européia da Baixa Idade Média

Programa:
1 – A Literatura vernácula baixo-medieval: gêneros, estilos, temas.

2 – Conceito de utopia e as utopias medievais segundo Hilário Franco Junior.

3 - A utopia na literatura baixo-medieval: estudo de casos
3.1 - O Fabliau da Cocanha
3.2 - A Literatura aristocrática: a Cantiga de Gesta, o Lais, o Romance Cortês
3.3 - A Literatura popular e urbana: a Poesia satírica e lírica, o Conto, a Novela, a Literatura de Viagem.
3.4 - A Literatura Religiosa: a Hagiografia e as Cantigas de Santa Maria


Bibliografia Básica
CURTIUS, E. R. Literatura Européia e Idade Média Latina. São Paulo: Hucitec, 1996.
DUBY, G. O Tempo das Catedrais. A arte e a sociedade. Lisboa: Estampa, 1978.
FRANCO JR., Hilário. As Utopias Medievais. São Paulo: Brasiliense, 1992.
FRANCO JR., Hilário. Cocanha. As várias faces de uma utopia. São Paulo: Ateliê, 1998.
LE GOFF, Jacques. L'Utopie Médiévale: Le Pays de Cocagne. Revue européenne des sciences sociales, Genève, Librairie Droz, n. 85, p. 271-286. (trad. port. da profa.)
------. O Imaginário Medieval. Lisboa: Estampa, 1994.
MACEDO, José Rivair. Riso, Cultura e Sociedade na Idade Média. São Paulo: UNESP, 2000.
MULLETT, M. La cultura popular en la Baja Edad Media. Barcelona: Critica, 1990.
PAQUIN, T. A Utopia. Ensaio acerca do ideal. Rio de Janeiro: DIFEL, 1999.
ZUMTHOR, Paul. A Letra e a Voz. A "Literatura Medieval". São Paulo: Companhia das Letras, 1993.


DISCIPLINA: SEMINÁRIO ESPECIAL DE HISTÓRIA SOCIAL IV: Modernidade e escrita no universo colonial ibero-americano.
2º Semestre 2012.
Horária: 2as e 4as – M3 e M4
PROFESSORA: Eliane Garcindo de Sá

Objetivo: possibilitar uma reflexão sobre os efeitos das mudanças de paradigma introduzidos pela escrita na constituição das sociedades ditas coloniais ibero-americanas, através de textos produzidos entre os séculos XVI e XVIII.

Ementa: leitura analítica de textos produzidos no universo colonial ibero-americano, através da contextualização da produção e dos produtores; identificação de finalidades e destino dos textos. Os recursos e argumentação serão analisados tendo em vista as exigências impostas pela norma escrita sobre as formas culturais precedentes.






Professora Maria do Carmo


Título :  O Oriente Próximo e a Expansão Islâmica ( séc. VI - VII)
Objetivos do Curso : -- proporcionar ao aluno uma visão da Alta Idade Média no Oriente Próximo,
                                 -- identificar as principais forças políticas atuantes na região,
                                  -- avaliar a importância do surgimento do Islamismo 
                                  -- entender como se processou a expansão islâmica e seu impacto sobre as regiões por ela atingidas.


Primeira Unidade : O Oriente no século VI

-- O Império Romano do Oriente
-- O Império  Persa
-- A Península Arábica

Segunda Unidade : O surgimento do Islã

-- A questão religiosa na Península Arábica :  
-- A pregação de Maomé e a formação da Uhmma
-- A difícil sucessão política após a morte de Maomé : sunitas e xiitas

Terceira Unidade : A expansão muçulmana 

-- A expansão nas terras do Oriente : reação dos impérios persa e bizantino
-- A formação  do império muçulmano : as tensões internas e a questão étnica
-- A tomada do Norteafricano e a chegada dos muçulmanos à Península Ibérica

Quarta  Unidade : O Império Muçulmano

-- A dinastia Omíada
-- A formação de um " mercado mundial"
-- A integração de judeus e cristãos nas terras dominadas pelos muçulmanos