terça-feira, 17 de dezembro de 2013

CAHIS informa: Ocupação da Reitoria e adiantamento do recesso

Indígenas expulsos da Aldeia Maracanã, bem como membros do corpo discente estão tentando ocupar a reitoria da UERJ nesse exato momento. Observando isto, o reitor adiantou em quatro dias o recesso de final de ano, tendo-o decretado oficialmente hoje, terça-feira, 17 de dezembro.

Essa atitude é claramente uma manobra absurda para esvaziar a universidade durante esse período. Os manifestantes reivindicam um reunião com o reitor para que este tome um posicionamento oficial quanto a questão da Aldeia. 

Todo o apoio por parte do CAHIS-UERJ a esta manifestação. Venham ocupar, divulguem a informação e colaborem com doações de água, alimentos e cobertores. 

ALDEIA RESISTE! 
OCUPAR, RESISTIR, LUTAR PRA GARANTIR!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

CAHIS convoca: Assembléia Extraordinária CAHIS

Pela polêmica levantada acerca da utilização da sala 9001-f entre os alunos de história e demais cursos do IFCH, o CAHIS resolveu fazer uma Assembléia Extraordinária para tirássemos um posicionamento sobre o assunto, visto que a sala 9001 pertence ao Departamento de História.

Para quem não sabe, a sala 9001 foi toda pintada novamente. Ainda sim temos a necessidade de discutir sobre o assunto.

Aguardamos a participação de todos!


ATUALIZAÇÃO (18/12/2013): Por conta do adiantamento do recesso, a Assembléia está suspensa. Em breve divulgaremos uma nova data.

CAHIS indica: Ação política e violência na contemporaneidade


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

CAHIS convida: Fórum da Comissão da Verdade do Rio

Segue o convite feito pela Comissão da Verdade do Rio de Janeiro:

"Companheiros e companheiras,
A Comissão da Verdade do Rio convida para a última edição do ano do Fórum de Participação, a ser realizado na próxima sexta-feira, dia 13 de dezembro, às 15 horas, no auditório da CAARJ (Av. Marechal Câmara, 210, 6º Andar).


O Fórum é o espaço mensal para o diálogo com a sociedade civil sobre os trabalhos da Comissão e temas relacionados. O tema desta edição será Políticas Públicas de Reparação, debate fundamental para a justiça transacional no país.

Destaca-se que o próximo encontro se realizará no dia em que completam 45 anos da promulgação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), um dos principais instrumentos de repressão ditatorial. Nesta data simbólica, torna-se ainda mais importante discutirmos sobre as experiências brasileiras, sobretudo no Rio de Janeiro, de políticas públicas de reparação. Nesse sentido, estarão presentes representantes da Comissão de Anistia, da Comissão Especial de Reparação do Rio de Janeiro, e da Comissão Estadual de Ex-Presos Políticos de São Paulo.

Aproveitamos para convidar para a exibição do filme "Sobral - O Homem que Não Tinha Preço" às 18h no mesmo local (auditório da CAARJ). O filme de Paula Fiuza trata da vida de Heráclito Fontoura Sobral Pinto, jurista brasileiro e defensor dos direitos humanos durante o Estado Novo e a ditadura militar instaurada em 1964. 

Pedimos também que repliquem o convite, pois assim conseguiremos fazer com que a Comissão da Verdade do Rio se aproxime mais dos anseios e exigências da sociedade civil. Contamos com a presença de vocês!

Atenciosamente,

Comissão da Verdade do Rio
Tel.: 21 2277-2389Endereço: Av. Marechal Câmara, 210, 4º Andar.
www.facebook.com/comissaodaverdadedoriowww.cev-rio.org.br"


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

CAHIS informa: Material dos Cotistas 2012

O CAHIS informa que uma parte do material dos cotistas referente ao ano de 2012 já chegou ao IFCH. O livro "Formação Econômica do Brasil", do Celso Furtado,  já se encontra disponível para serem retirados pelos alunos cotistas ingressantes até o ano de 2012.

ATUALIZAÇÃO (11/12/2013): O CAHIS informa que já chegou à direção do IFCH o segundo livro dos cotistas de 2012. Desta forma, os livros "Formação Econômica do Brasil" de Celso Furtado e "História da Nação Latino-americana" de Jorge Abelardo Ramos já se encontram para a retirada dos cotistas ingressantes até o ano de 2012. 

Lembramos ainda que o material que sobrar será sorteado entre os demais alunos do curso.

CAHIS informa: Período Eleitoral


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

CAHIS informa: Programação da XI Semana de História

Já está disponível aqui e no Facebook do CAHIS (https://www.facebook.com/cahis.uerj) a programação da XI Semana de História - Tempos de Manifestações. Segue abaixo:

Lembrando que o prazo para envio de trabalhos para Comunicação Livre é até dia 20/11!

Aproveite o espaço e compartilhe seu trabalho!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Homenagem: Ao eterno Carlos Marighella

Hoje fazem 44 anos que o guerrilheiro Carlos Marighella,um grande símbolo de resistência a ditadura e da luta pelo comunismo, foi assassinado em uma emboscada, na noite de 4 de novembro de 1969, da qual participaram ao menos 29 agentes da ditadura. Na alameda Casa Branca, em São Paulo, eles mataram o revolucionário de 57 anos que estava sozinho e desarmado.

Relembramos essa data não com choros e lagrimas; a relembramos com a certeza e a consciência de que Marighella é hoje exemplo para a luta revolucionária por um Brasil socialista. Marighella não está morto, ele está nesse momento ao nosso lado e presente em nossas lutas por um novo Brasil.


"Consumado, é o que é, assim foi escrito
O mártir, ou mito
Um maldito sonhador
Bandido da minha cor
Novo messias
Se o povo dormia ou não
Se poucos sabiam ler
Iam morrer em vão

Leso e louco sem saber
Coisas do Brasil, super-herói, mulato
Defensor dos fracos, assaltante nato"


sábado, 2 de novembro de 2013

CAHIS convoca: II Reunião Temática da Reforma Curricular

O CAHIS convoca todos os estudantes para a II Reunião Temática da Reforma Curricular. Vamos construir juntos um novo currículo.

Lembramos que a ata da primeira reunião está no nosso blog (na aba Reforma Curricular). Todas as atas serão documentos importantes para balizarmos o projeto de um novo currículo de história para o nosso curso.


CAHIS informa: Seleção de Bolsista de Iniciação Científica

Laboratório Estado Sociedade Tecnologia e Espaço
Coordenação: Tamara Tania Cohen Egler

Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional - IPPUR/ UFRJ


Seleção de Bolsista de Iniciação Científica
Projeto Política, Tecnologia e Interação Social na Educação
Programa Observatório da Educação (OBEDUC) / CAPES

As vagas são direcionadas a estudantes do curso de Pedagogia, História, Sociologia, Gestão pública para o desenvolvimento econômico e social ou áreas afins

Pré-requisitos:
  • Estar regularmente matriculado em curso de graduação
  • Estar cursando do 2º ao 7º período
  • Ter coeficiente de rendimento (CR) ≥ 7,0
  • Possuir sentimento de trabalho em equipe
  • Ter interesse no projeto de pesquisa Política, Tecnologia e Interação Social na Educação
  • Dispor de 20hrs semanais para se dedicar as atividades de pesquisa em laboratório

Bolsa
  • Valor da bolsa R$400,00

Inscrições:
  • Currículo formato Lattes
  • Histórico Escolar da Graduação
  • Texto dissertativo sobre a temática da pesquisa (3 a 5 páginas)

Forma de envio dos documentos:
§  Todos os documentos deverão ser enviados ao e-mail: marcellaalbaine@gmail.com até o dia 15 de novembro de 2013

Processo seletivo
  • Os resultados da primeira fase (análise do texto, currículo e histórico) serão comunicados via e-mail

Para maiores informações:
Tel.: 2598-1931 (Laboratório) ou 99705-0951 (falar com Marcella)
End.: Prédio da Reitoria, 5º andar, sala 539, Ilha do Fundão – Rio de Janeiro/RJ

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CAHIS informa: Sobre o Material dos Cotistas

O Centro Acadêmico de Historia mais uma vez cobrou a compra dos livros dos cotistas de 2012 Enviamos um ofício ao DICOR, departamento em que o processo estava parado, com cópia para a SR1 cobrando explicações perante ao descaso e falta diálogo sobre as nossas solicitações em relação ao atraso dos livros dos cotistas. 

Após todas essas cobranças contundentes, o processo teve andamento e hoje (dia 30/10) fomos informados pela DAF que a solicitação de compra dos livros seria feita, tendo em vista que o levantamento dos livros já havia sido realizado. Continuaremos acompanhando e aguardando o material dos cotistas. 

Para quem não acompanhou toda a história do atraso do livros dos cotistas: o material dos cotistas foi solicitado pelo CAHIS em abril de 2012, porém por problemas no IFCH, o pedido só foi entregue em novembro de 2012. Após isso, o 1° pregão falhou, o que atrasou ainda mais a compra dos livros, desde então estamos cobrando constantemente o material, que ficou muito tempo na DICOR esperando liberação de orçamento. Depois do envio do ofício do Centro Acadêmico, a DAF liberou o orçamento, o levantamento dos livros foi feito e agora solicitarão a compra. Segue abaixo o ofício enviado pelo CAHIS: 


Fotos: Debate sobre a Conjuntura Histórica e as Relações Internacionais na Síria e Oriente Médio



O CAHIS mais uma vez realizando debates importantes sobre a atualidade e que nem sempre são discutidos na Universidade.

Agradecemos o Centro Acadêmico de Relações Internacionais (CAERI) e o Movimento Universidade Necessária pela parceria na realização desse debate necessário para os Estudantes de História e Relações Internacionais.

sábado, 26 de outubro de 2013

Homenagem: Ao Mestre Darcy Ribeiro

Se fosse vivo hoje o nosso GUERREIRO SONHADOR Darcy Ribeiro completaria 91 anos. 

Nascido em 26 de outubro de 1922, na cidade de Montes Claros, Minas Gerais,  Darcy é um dos maiores intelectuais que nosso país já teve, e que foi esquecido PROPOSITALMENTE pela academia ao longo dos anos. Por conta de toda sua trajetória em defesa do POVO BRASILEIRO, merece a nossa homenagem.

“Fracassei em tudo o que tentei na vida. Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui. Tentei salvar os índios, não consegui. Tentei fazer uma universidade séria e fracassei. Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu"   -  Darcy Ribeiro





sexta-feira, 25 de outubro de 2013

CAHIS convida: Semana de lutas do MPL

O dia 26 de outubro é o dia nacional de lutas do Movimento Passe Livre. Essa data remonta às lutas e conquistas da Revolta da Catraca, que deram origem ao MPL.
Durante a semana do dia 26, inúmeras manifestações e atividades serão puxadas pelos coletivos do MPL em todo o país, a favor de um transporte verdadeiramente público e gerido pela população.

No Rio de Janeiro e em Niterói, além da roda de conversa e das atividades culturais na Aldeia Maracanã dia 26/10, ao longo da semana diversas outras atividades acontecerão:


Evento : https://www.facebook.com/events/1407273776170980

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

CAHIS indica: Primavera dos Livros RJ 2013

Uma indicação de evento interessante para aqueles que gostam de comprar e ler livros:

13ª Primavera dos Livros
Feira literária com a participação de 100 editoras, mais de 15 mil títulos e até 50% de desconto nas vendas. Programação paralela: lançamentos de livros, encontros com escritores, debates, atividades para crianças, além de atrações literárias interativas e show musical.
24 a 27 de outubro
Horário: 10 às 21h
Museu da República – Rua do Catete, 153 - Catete – Rio de Janeiro
Para todas as idades
A entrada e a participação nos eventos são gratuitas

XI Semana de História: Inscrições para monitoria

O CAHIS informa que estão abertas as inscrições para os interessados em serem monitores na XI Semana de História UERJ.  O prazo para inscrições vai até dia 31/10.  

Os interessados devem mandar email para monitoriasemanadehistoria2013@gmail.com, com as seguintes informações: 

- Nome completo:
- Matrícula:
- Período:
- Turno: 
- Email: 

IMPORTANTE: Será marcada uma reunião, uma semana antes do evento, com os monitores aceitos, pra passar as instruções sobre a semana e a carga horária de trabalho e o turno que irá trabalhar.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

XI Semana de História - Edital para submissão de resumos de trabalhos para Comunicação Livre

Comunicamos que se encontram abertas as inscrições para a submissão de resumos para a XI semana de História da UERJ. O Período de submissão vai do dia 10/10/2013 até 21/11/2013. Segue abaixo o Miniedital para submissão de resumos de trabalhos e trabalhos completos

 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Apresentação: XI Semana de História - Tempos de Manifestações: Tensões ou Rupturas no contexto Histórico?




Apresentação da XI SEMANA DE HISTÓRIA DA UERJ

Tempos de Manifestações: Tensões ou Rupturas no contexto Histórico?

De 25 a 28 de Novembro de 2013.


Acreditamos que as recentes jornadas de manifestações tratam-se de um momento frutífero para debates acerca da História do Tempo Presente. Temos a convicção de que o debate e análise de fatos atuais da nossa História não desvalorizam o papel do Historiador, muito pelo contrário; sobre a História recente podemos debater a realidade brasileira sabendo que o presente será melhor analisado com um estudo profícuo do passado que levou ao atual contexto Histórico. Tal premissa valoriza nosso ofício e nos torna mais relevantes para a sociedade do que quando aguardarmos os ocorridos se tornarem passados distantes em jornais amarelos que trataremos como fontes raras e debateremos para meia dúzia de interessados com frágeis capacidades de associar tais estudos com o presente em que vive.

Com essa perspectiva de uma Historiografia edificante apresentamos o tema da XI Semana de História: Tempos de Manifestações: Tensões ou Rupturas no contexto Histórico? 

A Mesa de abertura terá uma análise do atual período de Manifestações do País. Debateremos as perspectivas e características dessas mobilizações. Essa Mesa contará com debates e análises de pessoas que pensam e ao mesmo tempo fazem a História. 

Se as ruas das grandes cidades ficaram ocupadas por manifestantes que “acordaram” para a realidade do Brasil é porque existem pessoas de Movimentos Sociais que não “dormiram”. Estes de fato são os protagonistas que semearam tais manifestações e estarão presentes em nossa Semana mostrando a história de luta de seus respectivos Movimentos.

Uma das características das mobilizações sociais ao longo da História Brasileira foi a forte repressão do Estado, e nas atuais manifestações isso não foi diferente. Por isso, nossa Semana terá também a presença de intelectuais e moradores de favelas que pensam e vivem a violência policial.

Entre as contradições expostas nesse período está a forma tendenciosa que a Mídia tratou as mobilizações, deixando latente a sua tentativa de pautar as manifestações transformando-as em mobilizações reacionárias e retrógradas. Para tal questão, traremos jornalistas que discutem o tema da manipulação e democratização das Mídias.

Um dos fatores que impulsionaram a onda de insatisfação de parcela da população foram os abusos cometidos pelo Estado em parceria com a iniciativa privada, no que concerne a Construção de Estádios e organização de Mega-Eventos. De remoções a privatizações, esse importante tema de nossa atualidade também será exposto e debatido em nosso evento.

Nossos esforços em debater as manifestações de 2013 serão inúteis se não nos atentarmos para a História do Brasil com as diversas lutas populares que mudaram e moldaram a atual conjuntura histórica. Portanto, para finalizar nossas Mesas teremos a presença de professores da UERJ debatendo as manifestações e mobilizações sociais ao longo da História da Brasil. 

Para finalizar a XI Semana de História teremos uma festa para todos os estudantes de História, no intuito de socializarmos os debates e exposições enriquecedoras. Para nossa festa contaremos com a presença do APAFUNK que faz do Funk uma forma de protestar.

Sabemos da ausência de espaços e incentivo para as apresentações de trabalhos dos alunos, por isso, a Semana de História abrirá espaços para a valorização da produção acadêmica. Para além de apresentações, contamos com a presença de todos os Estudantes para participarem ativamente da XI Semana de História.


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Contato:

Envio de trabalhos: comunicacao.semanadehistoria@gmail.com

Inscrição para a monitoria do evento: monitoriasemanadehistoria2013@gmail.com


Edital para a submissão de trabalhoshttp://cahis-uerj.blogspot.com.br/2013/10/inscricao-para-submissao-de-resumos-da.html

domingo, 20 de outubro de 2013

CAHIS convoca: Ato contra o Leilão do Pré-Sal

Nas jornadas de junho, a população brasileira tomou as ruas do Brasil para lutar contra o aumento das tarifas dos transportes públicos e por direitos sociais. O despertar de muitos, assustou os governantes. Essa luta segue firme com a greve dos profissionais da educação e a defesa da educação pública que vem arrastando milhares no Rio de Janeiro. E nessa segunda-feira, 21 de outubro, essa história terá mais um importante capítulo: barrar o criminoso leilão do pré-sal brasileiro.

A presidente Dilma Rousseff contraria suas promessas de campanhas e promove a maior privatização do patrimônio público do país com a entrega do pré-sal para multinacionais estrangeiras. Nem os escândalos de espionagem dos EUA fizeram o Governo Federal recuar.

O leilão do campo de Libra acontecerá nesta segunda-feira (21), no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca. Os movimentos sociais farão uma manifestação em frente ao hotel na mesma data, a partir das 10h. O objetivo é barrar a privatização do pré-sal e exigir que todos os recursos do petróleo sejam destinados para educação, saúde, moradia, energias limpas. Não queremos apenas os 15% referentes aos royalties, queremos que todo o dinheiro do petróleo esteja à serviço do povo brasileiro.

O Sindipetro-RJ disponibilizará transporte saindo do Centro do Rio de Janeiro para facilitar o deslocamento dos manifestantes. Os ônibus sairão a partir das 7h da manhã da Av. República do Paraguai, que fica entre o edifício sede da Petrobrás, o BNDES e a Catedral do Rio de Janeiro.

Concentração: 7:00 hrs da manhã na Av. República do Paraguai, que fica entre o edifício sede da Petrobrás, o BNDES e a Catedral do Rio de Janeiro.



Evento: https://www.facebook.com/events/526145654131077/?ref_dashboard_filter=upcoming



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Nota do CAHIS UERJ em Repúdio à Repressão Policial

Imaginemos um cidadão passando pelas ruas do Centro do Rio de Janeiro. O sujeito é abordado por “agentes de segurança”, que pedem sua Carteira de Trabalho. Ao ver que no documento não consta nenhuma atividade formal exercida no momento, o sujeito é brutalmente encaminhado para um Centro de Detenção, por cometer o delito de vadiagem. Agora imaginemos outra situação: um cidadão qualquer está exercendo seu direito constitucional de protestar e de greve. Em sua mochila estão diversos objetos que fazem parte de sua rotina, como livros e equipamentos profissionais, como câmera fotográfica. Então, após uma abordagem realizada pelos “agentes de segurança”, uma pedra misteriosamente surge. Não basta ao sujeito se indignar por tal objeto ter “surgido” em sua posse, ele também tem que sentir na pele o que é ser autuado pelo crime de formação de quadrilha, mesmo que junto a pessoas com as quais ele sequer tenha conversado.

Os dois exemplos não pertencem a um mesmo período: o primeiro ilustra a realidade dos jovens durante a Ditadura Militar, o segundo ilustra o nosso presente, no qual o Estado “democrático de direito” persegue com gradual violência e injustiça aqueles que denunciam as mazelas sociais e se opõem aos absurdos cometidos pelos governos para poucos. As páginas da mídia tendenciosa tentam cometer o absurdo de camuflar as arbitrariedades que estão sendo cometidas e criminalizar os movimentos sociais, assim como dar legitimidade à repressão violenta e às prisões políticas. A História se repete.

Nós da Gestão Filhos da Pública do Centro Acadêmico de História da UERJ repudiamos veementemente as atitudes arbitrárias e a violenta repressão cometidas por policiais contra os manifestantes durante os atos populares que vêm ocorrendo em nosso estado e outras cidades do país. Repudiamos especialmente as mais de 80 prisões políticas após a noite de 15 de outubro, durante o ato pelo Dia do Professor, em que a população mais uma vez reivindicou educação pública de qualidade e defendeu os professores grevistas contra a intransigência das secretarias de educação municipal e estadual. Tal postura autoritária do Estado nada mais é do que um atentado à democracia e uma negação à Constituição ao prontamente enviar para presídios manifestantes, muitos dos quais tiveram “provas” forjadas e outros que sequer participaram dos atos, penalizados pelo “azar” de estarem em um local onde havia a necessidade de aumentar a quantidade de injustiçados por parte da repressão, pelo que parece. Solicitamos também que todos os casos de desvio de conduta de policiais sejam efetivamente analisados e penalizados, pois o que testemunhamos durante tal noite foi uma imensidão de casos de abuso de autoridade, agressão física e até mesmo utilização de armas letais contra manifestantes, tendo um desses disparos sido efetuado em direção a diretores de nosso Centro Acadêmico.

Desta forma, manifestamos não somente nossa indignação com tais posturas autoritárias, como também prestamos nossa solidariedade e apoio aos presos políticos e seus familiares, e convocamos todos os estudantes do curso a se juntarem às massas que clamam pela educação pública de qualidade, pela justiça social e pelo direito democrático de se indignar.

PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE!
PELO FIM DA REPRESSÃO!
PELA LIBERDADE DE NOSSOS PRESOS POLÍTICOS!



domingo, 6 de outubro de 2013

CAHIS convida: Curso - Loucura e História

Série de palestras sobre Loucura e História no HUPE, que começa no dia 9 de setembro e vai até o fim de outubro.  Destaques para as palestras dos dias 09/09 e  e 7/10 com os nossos professores Oswaldo Munteal e Luiz Edmundo Tavares, respectivamente.






sábado, 5 de outubro de 2013

Homenagem: Ao eterno comandante do povo vietnamita

Herói dos processos de libertação de seu país, Independência e Guerra do Vietnã,o vietnamita Vo Nguyen Giap veio a falecer aos 102 anos de idade no hospital militar de Hanói. Um dos últimos membros vivos da guarda revolucionária vietnamita, Giap teve papel fundamental nos processos de libertação do Povo Vietnamita.

Exilado durante o processo de ilegalidade do comunismo no Vietnã, Giap foi, juntamente com Ho Chi Min, nacionalistas revolucionários que enfrentaram arduamente as forças do capital e o Imperialismo. Vencedor de batalhas contra dois poderosos exércitos, ele foi, além disso, um grande vitorioso na guerra contra o tempo, ultrapassando um século de vida. 

Enfim, a eternidade irá transformar Giep naquilo que ele sempre foi, um mártir e um mito. Hoje, ele sai da vida e entra, de vez, no imaginário dos humildes vietnamitas juntamente com o seu companheiro de luta Ho Chi Mihn.

Assim sendo, o Centro Acadêmico de História da UERJ (CAHIS-UERJ) reconhece a importância ideológica e política de um dos maiores generais de todos os tempos e presta uma modesta e humilde homenagem para este homem que teve sua eterna lealdade ao povo vietnamita.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

CAHIS convida: Debates "História, Sociedade e Direito"

Debates "História, Sociedade e Direito"
De 04 a 14 de Novembro



"É com o intuito de incitar o debate relativo a estes temas que apresentamos os debates "História, Sociedade e Direito", pois é a partir de uma perspectiva interdisciplinar que podemos refletir sobre este novo paradigma colocado. O presente evento se estabelece como um fórum anual permanente de discussões sobre as vivências jurídicas, estas entendidas como as manifestações do Direito enquanto forma jurídica e fenômeno social. Temos por objetivo a formação de um espaço de diálogo sobre a prática nos tribunais, nos movimentos sociais, bem como sobre doutrinas e pesquisas em torno do Direito. Pretende-se agregar comunicações de pesquisadores e agentes nacionais e internacionais, que possam discutir não apenas as teorias, mas também as práticas e vivências da atuação jurídica."

domingo, 29 de setembro de 2013

CAHIS convoca: Ato contra o massacre da Educação

Durante os últimos dias estamos testemunhando uma mobilização memorável dos profissionais da educação pública do Rio de Janeiro: as Redes Municipal e Estadual cruzaram os braços contra as atitudes arbitrárias e descabidas dos “excelentíssimos” governantes Eduardo Paes e Sérgio Cabral. Em um país onde tanto se entrega para a especulação imobiliária, para os grandes eventos e para a iniciativa privada, o plano de Carreira proposto pela Prefeitura e a situação dos educadores dos colégios estaduais é lastimável. E como sempre, para resguardar os golpes contra a educação, os diversos grupos midiáticos mascaram as atitudes políticas contra a categoria, enquanto as forças de segurança reprimem educadores com o uso da força.

Na verdade, o que se passa do lado oposto à nossa luta parece um grande circo sujo, um misto de descaso, hipocrisia e violência: de um lado, um tirano “combalido” pelas recentes mobilizações populares, tenta disfarçar sua postura (anti) ética com propostas irrisórias que nada mais são que a perpetuação do definhar da Rede Estadual. Do outro, um prefeito cuja imagem é quase impossível desassociar de um grande nariz vermelho, com um leque de piadas sem graça, propagadas aos montes pelas famílias que monopolizam a comunicação em nosso país: anedotas do tipo “60 por cento de aumento” são propagadas em rede nacional enquanto, com o respaldo do tirano do Leblon, a Polícia Militar e a Tropa de Choque tentaram retirar os professores que ocupam a Câmara dos Vereadores utilizando como justificativa uma LIMINAR DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE VENCIDA e com o insucesso de tal postura ridícula, PARTEM PARA A AGRESSÃO, FERINDO EDUCADORES E PRENDENDO COM A JUSTIFICATIVA DE “DESACATO” AQUELES QUE RESISTIRAM AO ABSURDO COMETIDO POR TAIS FORÇAS REPRESSIVAS.

Entretanto, nada disso é surpreendente. Ou esperaríamos outra coisa de um governador que colocou sua polícia para ameaçar atirar nos professores grevistas em 2009, que colocou sua Tropa de Choque para agredir e prender sem provas manifestantes nos últimos meses e que nesta semana deixou tão claro que sua Polícia estava preparada para a covardia na Câmara de Vereadores? Ou então de um prefeito que afirma que não matricularia seus filhos nas escolas de sua gestão e de uma Secretaria Municipal de Educação que conta em sua chefia com uma administradora cujo conhecimento relacionado à escola parece se limitar aos números que ela utiliza para instituir a meritocracia nas instituições de ensino?

Desta forma, o Centro Acadêmico de História reitera seu apoio aos profissionais de educação e convida todos os estudantes a se unirem nesta luta por uma educação de qualidade, possível apenas com a valorização de todos os profissionais nela envolvidos (desde os refeitórios às salas de direção), com Planos de Cargos e Carreira justos e escolas tendo mais prioridade que remoções arbitrárias e eventos passageiros e que nenhum legado deixarão ao futuro. Convocamos todos a comporem a resistência dos educadores na Câmara Municipal e na Alerj, a pôr em prática nosso papel de educadores e lutarmos contra a destruição da educação imposta por governos alheios aos interesses do povo. Convocamos todos a mostrarem seu repúdio à atitude truculenta e fascista da Polícia Militar em desocupar a Câmara de forma tão violenta, ferindo mulheres e prendendo educadores. Não recuemos, somos educadores e pelo ensino público de qualidade devemos lutar. Ser professor e não lutar é uma contradição pedagógica!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Nota de agradecimento - XXXII ENEH

Durante os dias 24 a 31 de agosto, o Centro Acadêmico de História UERJ, juntamente com outros C.A’s e D.A’s do Rio de Janeiro, construiu o XXXII Encontro Nacional dos Estudantes de História com o tema “A Universidade Necessária, reforma curricular e a utilidade da História” sediado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 

O Encontro reuniu mais de 1000 estudantes de todo o Brasil e contribuiu para fomentar e ampliar, em nível nacional, debates já travados pelo curso de História da UERJ, além de contar com culturais de diversos ritmos musicais em cinco dias de evento. Foram realizadas palestras, grupos de discussões, oficinas, mini cursos e  vivências durante todo o encontro objetivando valorizar principalmente a graduação e sua produção político-acadêmica.

O CAHIS que vem trabalhando desde agosto de 2012 e mais efetivamente, desde fevereiro de 2013 para a construção do evento, não poderia deixar de agradecer a todos os alunos que se integraram e nos ajudaram a realizar essa grande empreitada de sucesso, além de agradecer a todos que estiveram presentes e puderam contribuir, assistir, debater e se divertir durante todo o Encontro.  Agradecemos ainda, o Departamento de História e demais órgãos da UERJ que nos auxiliaram na construção do evento.




quarta-feira, 18 de setembro de 2013

CAHIS informa: Prestação de Contas - Junho / Julho / Agosto 2013

Junho:
Receita: R$ 300,00 - Aluguel da Xerox (foram descontados 300 reais referentes ao excesso da demanda de material dos últimos eventos)

Gastos:
R$ 100,00 - Envio de correspondências do ENEH
R$ 75,00 - Uma inscrição para o CONUNE
R$ 20,00 - Passagem de táxi para entrega de documentação na Prefeitura do Rio
RS 52,00 - Troca de segredo do armário e três cópias de chaves
R$ 40,00 - Passagem de táxi para entrega de documentação na CET - RIO

Saldo final: 2343,36

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Julho:
Receita: R$ 0,00 - Aluguel da Xerox (foi feito acordo em fevereiro de que as parcelas pagas nos meses de férias - parcela de julho paga em agosto - seriam divididas e compensadas nos outros meses com o reajuste para R$ 600)

Gastos: -

Saldo Final: 2343,36

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Agosto:

Gastos:
R$ 40,00 - Passagens de táxi para entrega de documentação na CET - RIo
R$ 56,50 - Livro
R$ 339,90 - Câmera fotográfica
R$ 93,51 - Medicamentos para a caixa do CAHIS
R$ 38,00 - Duas cópias de chaves tetra e duas cópias de chave comum

Saldo Final: 1775,45

terça-feira, 10 de setembro de 2013

CAHIS indica: 3º Seminário Internacional O mundo dos trabalhadores e seus arquivos

O 3º Seminário Internacional ‘O mundo dos trabalhadores e seus arquivos' tem como objetivo realizar debates sobre os documentos reunidos pelos arquivos operários, rurais, sindicais e populares, e sobre as particularidades que envolvem o tratamento desses acervos, constituindo-se em um fórum privilegiado para a transferência de informações e o incentivo à recuperação e preservação dos arquivos dos trabalhadores e suas organizações.

Nesta terceira edição, o Seminário terá como tema o "Direito à Memória e à Verdade", compreendido como um direito transindividual que ultrapassa a formulação por meio dos atores políticos tradicionais, alcançando os mais diversos grupos da sociedade civil e experimentando as mais diferentes formas de reivindicação e concretização.

Para tanto, contará com a participação de conferencistas e especialistas nacionais e internacionais, que irão debater, a partir de diversas perspectivas disciplinares, assuntos de interesse relacionados aos arquivos dos trabalhadores da cidade e do campo, com destaque para as ações de recuperação da trajetória dos trabalhadores durante a ditadura brasileira de 1964-1985.

Mais informações: http://www.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1890&sid=40

CAHIS informa: Material de Cotistas 2012

O Centro Acadêmico de História mais uma vez foi atrás de uma resposta sobre o material dos cotistas do ano de 2012. Segundo o site do CAIAC, o processo estava na DICOR desde 27/08/2013. 

Na DICOR, fomos informados que os processos de materiais de cotistas de 2012 estão parados esperando o envio de orçamento por parte do Estado, o que não tem prazo para acontecer,  e que, no momento, estão priorizando o pagamento de bolsas permanências.

O CAHIS aproveita para informar que o material dos cotistas de 2013 já teve seu pedido enviado.
Para quem quiser acompanhar a situação do material de 2012, aqui está o link:

http://www.caiac.uerj.br/documentos/demonstrativo_material_didatico_CCS.pdf

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CAHIS informa: Ementas das Disciplinas eletivas - 2013.2

Seguem abaixo as ementas das disciplinas eletivas oferecidas pelo Departamento de História no segundo semestre de 2013:

Disciplina: Tóp. Esp. História Política II (Eletiva) – “A construção de um império: o ultramar português na Época Moderna”
Docente Responsável: Prof. Fabiano Vilaça dos Santos
Horário: 6ª f. (N1-N2)


Ementa: 

A expansão portuguesa; estabelecimentos em África e no Oriente; a América portuguesa nos quadros do império ultramarino.

Objetivos

▪ Proporcionar ao aluno uma visão panorâmica da expansão portuguesa e da arquitetura do império colonial na Época Moderna;

▪ Articular a Expansão Marítima ao contexto histórico do Renascimento, enfatizando os progressos técnicos e o lento processo de transformação do pensamento europeu, característico da transição da Idade Média para a Idade Moderna.

▪ Estimular a compreensão, em termos gerais, de que a colonização portuguesa foi um processo dinâmico que conjugou os interesses lusitanos e as especificidades dos domínios ultramarinos.

Metodologia

Aulas expositivas; apresentação e discussão de textos; seminários.

Avaliação
1ª – Resenha de 02 (dois) textos escolhidos pelo aluno (mínimo de 3 e máximo de 5 laudas digitadas em fonte Times, tamanho 12, espaço 1,5) = 10,0
2ª – Seminário temático: apresentação (6,0) + relatório (4,0) = 10,0
3ª – (Final): Prova escrita individual para os alunos que não obtiverem média 7,0 (sete).

Unidade I - Dimensões do Império

- A ideia imperial: historiografia e conceito
- Portugal e a expansão marítima: entre o real e o fantástico
- Do Mediterrâneo ao Atlântico: economia e política

Unidade II - A arquitetura imperial (séculos XV e XVI)

2.1 - Conquista militar e religiosa: a ação da nobreza e da Igreja Católica
2.2 - Os primeiros estabelecimentos na África e no Oriente
2.3 - O Novo Mundo: a América portuguesa

Unidade III - A arquitetura imperial (séculos XVII e XVIII)

3.1 - O ultramar português durante a União Ibérica
3.2 - Declínio da presença lusa no Oriente
3.3 - A nova “joia” da Coroa: o Brasil no século XVIII
3.4 - O império em contexto de crise

Bibliografia Básica

ALEXANDRE, Valentim. Os sentidos do império: questão nacional e questão colonial na crise do Antigo Regime português. Porto: Edições Afrontamento, 1993.
BARRETO, Luís Filipe. Os descobrimentos e a ordem do saber: uma análise sócio-cultural. Lisboa: Gradiva, 1989.
BETHENCOURT, Francisco & CHAUDURI, Kirti (dir.). História da expansão portuguesa. Lisboa: Círculo de Leitores, 1998, vols. 1-3.
BOXER, Charles R. A igreja militante e a expansão ibérica (1440-1770). Tradução Vera Maria Pereira. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
_______. O império marítimo português, 1415-1825. Tradução de Inês Silva. Lisboa: Edições 70, 2001.
BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII. Tradução de Telma Costa. 2ª ed., São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009, vol. 3.
CARDIM, Pedro. “’Administração’ e ‘governo’: uma reflexão sobre o vocabulário do Antigo Regime”. In: BICALHO, Maria Fernanda & FERLINI, Vera Lúcia Amaral (orgs.). Modos de governar: ideias e práticas políticas no império português (séculos XVI a XIX). São Paulo: Alameda, 2005, p. 45-68.
CORTESÃO, Jaime. História da expansão portuguesa. Lisboa: Imprensa Nacional / Casa da Moeda, 1993.
DORÉ, Andréa; LIMA, Luís Filipe Silvério & SILVA, Luiz Geraldo (orgs.). Facetas do império na história: conceitos e métodos. São Paulo: Aderaldo & Rotschild/Capes, 2008.
DORÉ, Andréa. Sitiados: os cercos às fortalezas portuguesas na Índia (1498-1622). São Paulo: Alameda, 2010.
GODINHO, Vitorino Magalhães. Os descobrimentos e a economia mundial. Lisboa: Arcádia, 1963, vol. 1.
______. A estrutura da antiga sociedade portuguesa. Lisboa: Arcádia, 1971.
______. Mito e mercadoria, utopia e prática de navegar (séculos XIII-XVIII). Lisboa: Difel, 1990.
GREENE, Jack P. “Tradições de governança consensual na construção da jurisdição do Estado nos impérios europeus da Época Moderna”. In: FRAGOSO, João & GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). Na trama das redes: política e negócios no império português, séculos XVI a XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010, p. 95-114.
HESPANHA, António Manuel. “Antigo Regime nos trópicos? Um debate sobre o modelo político do império colonial português”. In: FRAGOSO, João & GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). Na trama das redes: política e negócios no império português, séculos XVI a XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010, p. 43-93.
______. Ascensão e queda do imaginário imperial. Penélope, Lisboa, nº 15, 1995, p. 31-38.
HESPANHA, António Manuel & SANTOS, Maria Catarina. “Os poderes num império oceânico”. In: MATTOSO, José (dir.). História de Portugal. Lisboa: Editorial Estampa, 1998, vol. 4, p. 351-366.
HESPANHA, António Manuel. “A constituição do Império português: revisão de alguns enviesamentos correntes”. In: FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda & GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 163-188.
______. “Por que é que foi ‘portuguesa’ a expansão portuguesa? Ou o revisionismo nos trópicos”. In: SOUZA, Laura de Mello e; FURTADO, Junia Ferreira & BICALHO, Maria Fernanda (orgs.). O governo dos povos. São Paulo: Alameda, 2009, p. 39-62.
NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808). 6ª ed., São Paulo: Hucitec, 1995.
PAGDEN, Anthony. Señores de todo ele mundo. Ideologías del império em España, Inglaterra y Francia (en los siglos XVI, XVII y XVIII). Barcelona: Ediciones Península, 1997.
RUSSELL-WOOD, A. J. R. Um mundo em movimento: os portugueses na África, Ásia e América (1415-1808). Tradução de Vanda Anastácio. Lisboa: Difel, 1998.
SERRÃO, Joaquim Veríssimo. O tempo dos Filipes em Portugal e no Brasil (1580-1668). 2ª ed., Lisboa: Colibri, 2004.
SERRÃO, Joel & MARQUES, A. H. Oliveira (dir). Nova história da expansão portuguesa. Lisboa: Editorial Estampa, 11 vols.
SOUZA, Laura de Mello e. “Política e administração colonial: problemas e perspectivas”. In: SOUZA, L. M.; FURTADO, Junia Ferreira & BICALHO, Maria Fernanda (orgs.). O governo dos povos. São Paulo: Alameda, 2009, p. 63-89.
______. O sol e a sombra: política e administração na América portuguesa do século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
SUBRAHMANYAM, Sanjay. Impérios em concorrência - histórias conectadas nos séculos XVI e XVII. Lisboa: ICS, 2012.
THOMAZ, Luiz Felipe. De Ceuta a Timor. Lisboa: Difel, 1994.
WALLERSTEIN, Immanuel. O sistema mundial moderno. Lisboa: DIFEL, 1990, vol. 2.

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Tópico Especial em História Cultural III
Professor: Alexandre Belmonte
2º Semestre 2013 – carga horária – 30h
Horário: Quintas N3/N4
Disciplina: “Viajantes no Brasil, século XVI”



Ementa:
A disciplina propõe o estudo da elaboração, circulação e recepção de diversos tipos de narrativas feitas sobre Brasil, dando particular atenção aos relatos de viajantes e cronistas no Novo Mundo, na tentativa de compreender os percursos históricos da construção da escrita sobre a alteridade humana, geográfica e cultural.

Programa:

Teoria e Metodologia: os relatos de viajantes como representações da alteridade;
A construção da identidade na escrita sobre a alteridade cultural;
O caso de Jean de Léry: história e relativismo cultural.

Objetivos:
Apresentar os relatos e crônicas seiscentistas como fontes para a história americana;
Debater novos paradigmas sobre historiografia colonial;
Discutir perspectivas sobre conquista, invenção e formação da América Latina colonial.

Metodologia:
O curso se desenvolverá através de aulas expositivas, debates, análise de textos, seminários, uso de fontes primárias (textos de cronistas e relatos de viajantes) e Datashow. A avaliação consistirá de apresentação de seminários e participação nas aulas, além de um trabalho final.

Bibliografia:

A) Fontes:
CAMINHA, Pero Vaz de. Carta de Pero Vaz de Caminha, dirigida ao rei D. Manuel, relatando o descobrimento e as principais impressões da nova terra.
GANDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil; História da Província de Santa Cruz. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1980.
LÉRY, Jean de. Viagem à terra do Brasil.
THEVET, André. As singularidades da França Antártica.
VESPUCCI, Americo. Cartas.


B) Bibliografia de apoio:
BARTRA, Roger. El salvage en el espejo.
BELMONTE, Alexandre. “Mundo Novo e Paraíso Terrestre: o ‘transe’ dos viajantes na Conquista da América” In: LEMOS, Maria Teresa T. B. América Latina: identidades em construção – das sociedades tradicionais à globalização. Rio de Janeiro, 7 Letras, 2007, pp. 13-39.
CRISTÓVÃO, Fernando. O mito do “novo mundo” na literatura de viagens. REVISTA USP, São Paulo, n.41, p. 188-197, março/maio 1999, disponível em http://www.usp.br/revistausp/41/14-fernando.pdf , acesso em 08/4/2013.
DIAS, Ana Paula P. Diário de navegação de Pero Lopes de Sousa: a representação do real e os filtros da representação. Disponível em http://memoriaemrede.museu-da-pessoa.net/vercial/letras/ensaio39.htm, acesso em 04/04/2013.
GOMES, Plinio Freire. RHBN. Setembro de 2012.
_______________. Volta ao mundo por ouvir-dizer: Redes de informação e a cultura geográfica do Renascimento. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v17n1/v17n1a08.pdf
LESTRINGANT, Frank. O Canibal – grandeza e decadência. Brasília, Editora UnB, 1997.
O'GORMAN, Edmundo. A Invenção da América. São Paulo: UNESP, 1992.


C) Bibliografia complementar:
ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1982.
CARDIM, Fernão. Tratado da terra e gente do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1980.
CHARTIER, Roger (org). Práticas da Leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.
D'EVREUX, Yves. Viagem ao norte do Brasil.
GIUCCI, Guillermo. Viajantes do maravilhoso: o Novo Mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Vinte Luas: viagem de Paulmier de Gonneville ao Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
Diário de navegação, de Pero Lopes de Souza (1530);
Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Souza (1587);
História do Brasil, de Frei Vicente de Salvador (1627);
ZEA, Leopoldo (org.). Ideas y presagios del descubrimiento de América. México, Fondo de Cultura Econômica, 1991.


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Seminário Especial em História da América
Professor: Alexandre Belmonte
2º Semestre 2013 – Carga horária – 60h
Horário: 3as - N3/N4 e 5as - N5/N6
Disciplina: “Cultura e Identidade”

I. Ementa:

Pressupostos teóricos: o conceito de cultura. Construção dos processos identitários: sociedades tradicionais, modernidade e pós-modernidade. Identidade nacional e identidade regional. Identidade e cultura.


II. Programa:

O conceito e o lugar da cultura
Cultura e identidade: práticas e representações
Identidades em construção
Identidade cultural: Sociedades tradicionais. Identidades locais. Mundo rural
Identidade nacional. Identidade étnica.
Identidade cultural: representações, cosmovisões e imaginários

III. Metodologia:

O curso se desenvolverá através de aulas expositivas, debates, análise de alguns textos da bibliografia, uso de fontes primárias, relatos de viagens, filmes e Datashow. Serão feitas duas avaliações.

IV. Bibliografia básica

BAUMAN, Zygmunt. Identidade.
BELMONTE, Alexandre. “As Identidades e alteridades dos itálicos no Rio de Janeiro: a construção de uma identidade comum italiana”. In: Revista UNIABEU, V.4 Número 8, Set. – Dez. 2011.
BURKE, Peter. O que é história cultural?
CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas híbridas. São Paulo: EDUSP, 2000.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. Tradução Klauss Brandini Gerhardt. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 530p.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das Culturas.
GELLNER, Ernest. Nações e nacionalismo. Lisboa: Gradiva, 1993.
GIDDENS, Anthony. As consequências da Modernidade.
GUIMARÃES, Manoel L.L. Salgado. “Nação e Civilização nos trópicos: o Instituto Histórico Geográfico Brasileiro e o projeto de uma história nacional” In: Revista Estudos Históricos, vol. 1, n. 1, 1988.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade.
HOBSBAWM, Eric. Nações e Nacionalismo.
HUNT, Lynn. A Nova História Cultural. Trad. Jeferson Luís Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 317p.
POUTIGNAT, Philippe e STREIFF-FENART, Jocelyne. Teorias da etnicidade. São Paulo: Ed. UNESP, 1998.
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira. “Identidade cultural, identidade nacional no Brasil”.
SEIXAS, Renato. “Identidade cultural da América Latina: conflitos culturais globais e mediação simbólica”
SILVA, Tomaz Tadeu. “A produção social da identidade e da diferença”.
THOMPSON, E. Paul. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. Trad. Rosaura Eichemberg. São Paulo: Cia das Letras, 1998. 493p.

V. Bibliografia complementar
ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas. São Paulo, Cia. das Letras, 2008.
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. 4a. ed. Trad. Mauro W. Barbosa de Almeida. São Paulo: Perspectiva, 1997. 348p.
ARIÈS, Philiphe. O tempo da história. Trad. Roberto Leal Ferreira. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989. 265p.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida.
BAKER, Keith. “El concepto de cultura política en la reciente historiografia sobre la Revolución Francesa.” In: Ayer. Madri, 62/2006 (2): 89-110,
BAKHTIN, Michel. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Trad. Yara Fratechi Vieira. São Paulo/Brasília: HUCITEC/Edunb, 1987.
419p.
BARROS, José Flávio Pessoa et alli. Galinha d'Angola: iniciação e identidade na cultura afro-brasileira. Rio de Janeiro, Pallas, 2005.
BERSTEIN, Serge. “A cultura política”. In: Jean-Pierre Rioux & Jean François Sirinelli. Para uma história cultural. Lisboa: Estampa, 1998. pp. 349-363.
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Trad. Myriam Ávila, Eliana Lourenço de L. Reis e Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: EUFMG, 2003. 395p.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico.
CUNHA, Maria Jandyra Cavalcanti et alli. Migração e Identidade: olhares sobre o tema. São Paulo: Centauro, 2007.
CHARTIER, Roger. A história cultural entre práticas e representações.
CLIFFORD, James. A Experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2002.
GEERTZ, Clifford. Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
GRUZINSKI, Serge. A colonização do imaginário: sociedades indígenas e ocidentalização no México espanhol. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
_______________. O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Círculo do Livro, s/d. [1933].
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. 2 v. Petrópolis: Vozes, 1988.
HOBSBAWM, Eric e RANGER, Terence. A invenção das tradições. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1975.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo, Cia das Letras, 1995.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Ed. Unicamp: 1992. 553p.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem.
O'GORMAN, Edmundo. A invenção da América. São Paulo: Ed. Unesp, 1992.
ORTEGA Y GASSET. Ensimesmamento e alteração.
SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente.
SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. Trad. Hildegard Feist. São Paulo: Cia das Letras, 1996. 645p.
SIDEKUM, Antonio (Org.) Alteridade e multiculturalismo. Ijuí: Editora Unijuí, 2003. - 464p.
SODRÉ, Muniz. Reinventando a Cultura: a comunicação e seus produtos. Petrópolis: Vozes, 1996.

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Seminário Especial História Cultural II
Prof.: Flaviano Isolan
Cód. IFCH 01-10103
2º semestre 2013 – carga horária: 60 h
Horário: 6ª N1-N4
Disciplina: África portuguesa - olhares sobre a independência e guerra civil

Objetivos
Contextualizar os países africanos de língua portuguesa (principalmente Angola e Moçambique) no processo de independência africano e na Guerra Fria. Com base na obra de dois autores (Mayombe/Pepetela e Terra sonâmbula/Mia Couto), apresentar/discutir um olhar sobre a independência, a guerra civil e questões contemporâneas da “África portuguesa”.

Ementa
Movimentos de resistência e o processo de descolonização africano; África independente e Guerra Fria; luta pela independência na África austral: Angola e Moçambique; Pepetela e Mia Couto: olhares da luta; fim da Guerra Fria e o contexto na globalização.

Programa

Unidade 1
- África: resistência e descolonização
- África independente e Guerra Fria
Unidade 2
- África Austral: guerra e independência
- Angola e Moçambique
Unidade 3
- Olhares da luta: Pepetela (“Mayombe”); Mia Couto (“Terra Sonâmbula”).
- Angola e Moçambique no pós-Guerra Fria

Metodologia
- aulas expositivas, discussão de textos
- leituras dirigidas das obras de Pepetela e Mia Couto
- utilização de filmes e documentários

Avaliação
- uma prova escrita
- apresentação de trabalhos e textos em forma de seminário

Bibliografia

BITTENCOURT, Marcelo. Angola: Tradição, Modernidade e Cultura política. In: REIS, Daniel A. (et al.). Tradições e Modernidades.RJ: Ed. FGV, 2010.
CABAÇO, José Luis. Moçambique: identidade, colonialismo, libertação. SP: UNESP, 2008.
CABRAL, Amílcar. Obras escolhidas de Amílcar Cabral. Seara Nova, 1976.
CALVOCORESSI, Peter. Política Mundial a partir de 1945. Porto Alegre: Penso, 2011.
COUTO, Fernando Amado. Moçambique 1974: o fim do império e o nascimento da nação. Maputo: Editorial Ndjira, 2011.
FRY, Peter (org.). Moçambique: ensaios. RJ: UFRJ, 2001.
HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula. SP: Selo Negro, 2008.
HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA (capítulos escolhidos). SP: Cortez; Brasília: UNESCO, v. 7 e v. 8, 2011.
LINHARES, Maria Yedda. Descolonização e lutas de libertação colonial. In: O século XX. RJ: Civilização Brasileira, 2000, v.3.
VISENTINI, Paulo; RIBEIRO, Luis Dario.; PEREIRA, Analúcia. Breve História da África. Porto Alegre: Leitura XXI, 2007.
Obras literárias
- PEPETELA. Mayombe. Alfragide; Dom Quixote, (1980).
- COUTO, Mia. Terra Sonâmbula. Alfragide: Caminho, (1992).


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Tópicos Especiais História Política
Prof: Flaviano Isolan
Cód.: IFCH 01-10109
2º Semestre 2013 – carga horária: 30h
Hosrário: 5as M3-M4
Disciplina: O mundo árabe e os conflitos contemporâneos

I. Objetivos

Tendo como objetivo principal a chamada “primavera árabe” e seus desdobramentos, abordar a história dos países árabes no século XX (formação dos estados, principais conflitos e questões atuais).

II. Ementa

Formação dos estados no Oriente Médio; criação de Israel e a questão palestina; Guerra Fria e revoluções no Oriente Médio; fim da Guerra Fria, Guerras do Golfo, fundamentalismo e terrorismo; a “primavera árabe” e as questões atuais.

III. Programa
UNIDADE I
- Descolonização e formação dos estados no Oriente Médio
- O fim da I Guerra e a questão judaica/palestina

UNIDADE II: Guerra Fria e o Oriente Médio
- O estado de Israel e a questão palestina
- Revolução e pan-arabismo
- Guerras: 1967, 1973, Líbano
- Revolução iraniana e Afeganistão
- Irã x Iraque

UNIDADE III: Fim da Guerra Fria e a nova geopolítica no Oriente Médio
- Guerras do Golfo
- 11/09, intervenções e terrorismo

UNIDADE IV: Primavera árabe
- 2011: levantes, revoltas e reações
- Desdobramentos

IV. Metodologia
Aulas expositivas, discussão de textos, utilização de filmes e/ou documentários.

V. Avaliação
- uma avaliação escrita
- apresentação de trabalho ou textos (em grupo) a ser organizada em forma de seminário

VI. Bibliografia
BRENER, Jayme. Ferida aberta: o Oriente Medio e a nova ordem mundial [Coord. Emir Sader. São Paulo: Atual, 1993.
CALVOCORESSI, Peter. Política Mundial a partir de 1945. Porto Alegre: Penso, 2011.
DELMONTE, Luis Mesa. El Golfo Persico de posguerra. La Habana: Editorial de Ciencias Sociales, 1994.
DREHER, Martin Norberto e BASCETTA, Marco. Para entender o fundamentalismo. Ed. Unisinos.
FROMKIN, David. Paz e guerra no Oriente Médio: a queda do Império Otomano e a criação do Oriente Médio moderno. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008.
HOURANI, Albert Habib. Uma história dos povos árabes. SP: Cia das Letras, 1994.
GRINBERG, Keila. O mundo árabe e as guerras árabe-israelenses. In: O século XX. RJ: Civilização Brasileira, 2000.
LOTFALLAH, Soliman. A lenta maturação do movimento nacional palestino.
MASSOULIÉ, François. Os conflitos do Oriente Médio. SP: Ática, 1994.
SAID, Edward W. Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente. SP: Cia das Letras, 2007 (1978).
VIZENTINI, Paulo. A primavera árabe e a geopolítica do petróleo. Porto Alegre: Leitura XXI, 2012.
Le Monde Diplomatique Brasil: janeiro, março, abril, setembro, dezembro/2011
jan/fev 2012
julho/2013

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Disciplina: Seminário Especial em História Cultural III
Tema: As Américas na tela.
Profa. Eliane Garcindo de Sá
2º semestre 2013
Horário: segundas e quartas-feiras M3 e M4


Ementa:

O objetivo do curso é analisar aspectos da produção cinematográfica sobre as Américas. Considera-se a filmografia como produção cultural, que deve ser compreendida como expressão de olhares múltiplos e que devem ser entendidos em dimensões políticas e ideológicas. Os filmes serão apresentados em blocos temáticos e será enfatizada a dimensão da produção como uma interpretação das historicidades abordadas nos roteiros.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Opinião: Por que devemos reformar o currículo?

Todo currículo, enquanto conjunto de conhecimentos, metodologias e práticas destinadas a transmitir e gerar conhecimentos a partir de uma determinada instituição de ensino é criado sob certas relações sociais e, portanto, é um espaço de contradições e disputas políticas e ideológicas. Os currículos de graduação de uma universidade e, o que mais nos interessa, o currículo do curso de História da UERJ, é, como dito, uma escolha política e também pedagógica, passível de críticas, elogios e reformulações.

Historicamente, é preciso dizer, o currículo do nosso curso foi construído pelos professores do departamento com pouca ou nenhuma participação dos sujeitos a quem se destina diretamente esse conjunto de conhecimentos produzidos, nós, alunos. Não é especificidade do departamento, muito menos da nossa universidade essa realidade. Apesar das relações políticas e pedagógicas no ambiente universitário tenderem historicamente a uma participação estudantil efetiva (não sem grandes custos e retrocessos), espaços existem onde a hegemonia do corpo docente é quase intocável, tal são os currículos, a criação de cursos novos, a formulação do orçamento, por exemplo.

Fato é que existe uma concepção política por trás dessa realidade: os alunos são receptores do conhecimento produzido na academia, e esta concepção é reforçada pelas práticas restritivas impostas pelo modelo de pós-graduação vigente, nos quais são considerados pensadores e, portanto capazes de propor, somente aqueles que atingem um determinado grau na hierarquia acadêmica, os doutores e seus pares.

Não é por acaso que estudantes de graduação ao colocarem os limites do currículo e afirmarem seu esgotamento histórico, geram tanta polêmica e resistência por parte do corpo docente. Será que a universidade não deve ser um espaço de democracia real, não apenas na escolha dos representantes legais, mas também na formulação do conhecimento acadêmico/científico? Será que os estudantes, aqueles a quem se destina o currículo, também não devem ser aqueles que o fazerem?

Produzir conhecimento não é um ato de imposição, pelo contrário é uma prática dialética e que requer diálogos, debates, contestações só possível de ser feita a contento com a necessária liberdade de expressão seja entre alunos, entre alunos e professores, seja na construção do currículo.